ID: 6141
Autoria:
Fernando Dal-Ri Murcia, José Alonso Borba, Eduardo Schiehll.
Fonte:
Revista Universo Contábil, v. 4, n. 1, p. 25-45, Janeiro-Março, 2008. 21 página(s).
Palavras-chave:
Auditores independentes , Demonstrações contábeis , Percepção , Red flags , Risco de fraudes
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Este estudo objetivou analisar a percepção de auditores independentes
brasileiros sobre a relevância dos red flags na avaliação do risco de
fraudes nas demonstrações contábeis. Para examinar esta questão,
elaborou-se um questionário de pesquisa baseado, principalmente, em 6
estudos publicados sobre o assunto e que identificam um total de 267 red
flags. Por meio de uma análise comparativa, 45 red flags foram
selecionados e posteriormente divididos em 6 grandes grupos: estrutura e
ambiente, setor/indústria, gestores, situação econômico-financeira,
relatórios contábeis e auditoria externa. A amostra é intencional foi
composta por auditores cadastrados no Instituto dos Auditores
Independentes do Brasil (IBRACON). Um total de 33 auditores, responderam
à pesquisa. A análise das respostas compreende estatística descritiva
(média, mediana, moda e desvio padrão) e uma Análise Hierárquica de
Clusters. Os resultados sugerem que cerca de 95,56% dos red flags
apresentam um “risco médio” ou “risco alto” no processo de avaliação de
fraudes nas demonstrações contábeis. Do mesmo modo,todos os 6 grupos de
red flags também apresentaram individualmente uma nota média igual ou
superior a 3,35 em relação ao nível de importância, em uma escala de 1 a
5. Por outro lado, a Análise Hierárquica de Cluster permitiu formar 3
Clusters, mas apenas 1 deles era composto por sujeitos que, em média,
atribuíram um risco médio ou alto para os red flags listados no
questionário de pesquisa.