ID: 50873
Autoria:
Elisângela Domigues Michelatto Natt, Paula Fernandes Furbino Bretas, Marcos Moura-Paula, Alexandre de Pádua Carrieri.
Fonte:
Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, v. 12, n. 2, p. 102-116, Abril-Junho, 2018. 15 página(s).
Palavras-chave:
Agente-Estrutura , Gestão Participativa , Teoria dos Campos
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Nosso objetivo foi compreender como as práticas de gestão participativa (GP) foram desenvolvidas em uma empresa siderúrgica considerando como agente e estrutura se constroem mutuamente numa perspectiva bourdieana. Fizemos entrevistas não estruturadas com trabalhadores da empresa e com sindicalistas e as analisamos com base na Teoria de Campos. Observamos que mesma estrutura que delimita as ações também proporciona resistências e incorporações, num processo conturbado, mas passível de acomodações e transições, idas e vindas, que requerem a prática dos agentes para alimentarem o campo a partir das capacidades inventivas e dóxicas que valorizam agência e estrutura, simultaneamente, ora privilegiando uma, ora, a outra. A análise nos permitiu perceber que as práticas de GP permitiram que houvesse tanto avanços quanto permanências de relações de dominação nas relações de trabalho e gestão de pessoas.