ID: 38656
Autoria:
Marília Medeiros Santos, Helena Coelho Inácio, Elisabete F. Simões Vieira.
Fonte:
Revista Universo Contábil, v. 11, n. 3, p. 150-168, Julho-Setembro, 2015. 19 página(s).
Palavras-chave:
Auditoria , Governo das Sociedades , Opinião de auditoria , Teoria da Agência
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Este estudo analisou o efeito da estrutura de propriedade das empresas nos pareceres de auditoria, assim como o efeito que determinadas características relacionadas com o governo das sociedades têm nos pareceres de auditoria. Para cumprir o objetivo, recorremos ao modelo de regressão logística, considerando uma amostra de empresas portuguesas não financeiras cotadas na Euronext Lisbon, durante o período compreendido entre 2008 e 2011. Os nossos resultados mostraram que a concentração de propriedade, a independência do conselho de administração, a presença de um comité de auditoria e o rácio de liquidez são fatores que influenciam positivamente a opinião de auditoria, promovendo uma informação financeira mais fiável. No panorama português, os resultados obtidos não geram, em termos gerais, o mesmo efeito que os referenciais teóricos de governo das sociedades anglo-saxónicos preconizam. No entanto, contribui para um melhor conhecimento e interesse nesta linha de investigação, tendo em conta a atualidade do tema e a escassez de trabalhos desenvolvidos em Portugal acerca desta temática.