ID: 48360
Autoria:
Gaylord George Candler, John Paul Randle.
Fonte:
Cadernos EBAPE.BR, v. 15, n. 4, p. 930-938, Outubro-Dezembro, 2017. 9 página(s).
Palavras-chave:
Destruição criativa , Falha do mercado , Irracionalidade do consumidor , Papel do governo , Questões substantivas
Tipo de documento: Artigo (Inglês)
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Na epistemologia da ciência administrativa, uma das muitas dimensões importantes é a das diferentes subáreas do estudo de administração. Talvez a maior e mais longa batalha entre essas subáreas seja a travada entre a administração pública e a empresarial. É uma controvérsia que remonta os estudos de Adam Smith, em que o papel do ‘Soberano’ (governo, ou administração pública) é limitado especificamente a justiça, defesa e obras públicas. Ao limitar a ação do governo a essas três áreas, Smith implicitamente as considerou como falhas de mercado, ou falhas da “mão invisível”, isto é, áreas em que a busca pelo auto-interesse não resulta no bem da sociedade (que é a justificativa moral identificada por Smith para a troca de mercado). As discussões atuais sobre os papéis do mercado e do Estado são geralmente estruturadas em termos do papel do Estado, com a oferta do mercado como opção padrão. Neste artigo argumentamos que até as discussões sobre o papel do Estado podem ser melhor avaliadas através do conceito de falha de mercado. Os nove tipos mais abrangentes de falha de mercado discutidos incluem instituições, bens públicos, monopólio, informação assimétrica, externalidades, questões substantivas, problemas principalagente, irracionalidade e as implicações da “destruição criativa”.