ID: 37193
Autoria:
Wilson Aparecido Costa de Amorim, Rosa Maria Fischer, Graziella Maria Comini, Juliana Rodrigues Loreto.
Fonte:
Gestão & Regionalidade, v. 31, n. 92, p. 151-163, Maio-Agosto, 2015. 13 página(s).
Palavras-chave:
Capital humano , responsabilidade socioambiental , sustentabilidade
Tipo de documento: Artigo (Português)
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O conceito de sustentabilidade, cunhado originalmente para definir uma filosofia ambientalista de preservação dos recursos naturais, expandiu sua capacidade explicativa tornando-se um construto de maior complexidade, que abrange, concomitantemente, uma ampla gama de componentes da vida social. A sustentabilidade passou a ser ressignificada para diversos contextos que vão das políticas públicas às ações empresariais e aos comportamentos das pessoas. Diferentes dimensões da vida econômica, ambiental e social com seus diversos atores, entre estes as organizações complexas, estão integradas na busca pela perenidade da vida. Nessa perspectiva, outro conceito que desponta com idêntica importância para a construção desse novo futuro comum da humanidade (WORLD ECONOMIC FORUM, 2013) é a concepção de capital humano, um construto composto pelos saberes, talentos e competências das pessoas, expressado no âmbito das organizações, as quais podem exercer um papel catalisador nessa mobilização por um mundo sustentável. O presente ensaio antevê a possibilidade de relacioná-los entre si, de modo a sustentar uma reflexão sobre as oportunidades de aperfeiçoar as estratégias de relacionamento das organizações, no sentido de assegurar que elas incorporem, concomitantemente, atributos de sustentabilidade e de valorização do capital humano.