ID: 45633
Autoria:
Keila Raquel Wenningkamp, Carla Maria Schmidt, Ivanete Daga Cielo, Fernanda Cristina Sanches.
Fonte:
Revista Capital Científico - Eletrônica, v. 15, n. 2, p. 1-19, Abril-Junho, 2017. 19 página(s).
Palavras-chave:
ABPSEC , Ações coletivas , Teoria da Ação Coletiva
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Os objetivos que nortearam este estudo foram: analisar os incentivos para a formação da ABPSEC à guisa da Teoria da Ação Coletiva e compreender aspectos determinantes e os desafios para o fortalecimento da ação coletiva. Em termos metodológicos, foi uma pesquisa qualitativa, cuja coleta de dados se deu por meio de entrevistas aplicadas a associados da ABPSEC e a análise ocorreu de forma descritiva. Os resultados apontaram que diversos motivos (positivos e negativos) incentivaram a criação da ABPSEC, tais como: a preocupação dos pesquisadores com o aumento e com a melhoria da pesquisa em Secretariado Executivo e a discussão do MEC sobre a extinção dos cursos de graduação nessa área. Em relação aos benefícios, foi possível encontrar os de cunho científico, social/psicológico, cultural, político, econômico, além de externalidades positivas. Por fim, os aspectos determinantes considerados positivos para a manutenção da ABPSEC foram: a formalização da associação, a heterogeneidade do grupo, a presença de liderança, o conhecimento dos indivíduos e a reputação. Já os aspectos considerados negativos foram: a presença de racionalidade individual, os free riders, o tamanho do grupo e a falta de comunicação face a face. Ademais, a falta de recursos financeiros também foi citada como dificuldade para a manutenção da ABPSEC. Logo, à guisa da Teoria da Ação Coletiva, pode-se concluir que, por apresentar incentivos positivos e negativos, benefícios, mas também desafios, o caso da ABPSEC pode ser amplamente relacionado com os aspectos teórico-empíricos defendidos pela referida Teoria.