ID: 63236
Autoria:
Hillary Mariane Lapas Fujihara, Geysler Rogis Flor Bertolini, Ivano Ribeiro.
Fonte:
Revista Gestão & Tecnologia, v. 21, n. 2, p. 156-189, Janeiro-Março, 2021. 34 página(s).
Palavras-chave:
Competitividade Sustentável , Hipótese de Porter , Inovação
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Objetivo: A presente pesquisa tem por objetivo verificar se a regulamentação ambiental de Cascavel promove e incentiva à inovação nas dez oficinas mecânicas que fundaram a Central de Negócios Automotivos – CNA da Associação de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Oeste do Paraná – AMIC. Bem como, se essa inovação acarreta em maior desempenho financeiro e competitivo nestas empresas. Metodologia/abordagem: Para tanto, optou-se pelo uso de estudo de casos múltiplos, com coleta de dados, por meio de entrevistas estruturadas com os dez empresários pesquisados, aplicação do questionário do MPE Brasil SEBRAE (2015) e entrevista com cinco especialistas da área de competitividade e sustentabilidade. Originalidade/Relevância: Desde sua primeira publicação, a Hipótese de Porter (HP) tem sido pesquisada por muitos estudos de diversos países, que tentam provar sua eficiência ou não na competitividade empresarial. Porém, poucos trabalhos trataram de pequenas e médias empresas. Principais resultados: Verificou-se que após as adequações ambientais, exigidas pela regulamentação ambiental, as empresas estudadas apresentaram resultados positivos, em competitividade, qualidade, produtividade, inovação, sustentabilidade, lucratividade ou rentabilidade, conforme prevê a Hipótese de Porter – HP. Contribuições teóricas/metodológicas: A contribuição deste trabalho é a pesquisa no setor de reparos automotivos, um setor ainda não explorado pelos pesquisadores da HP. Contribuições sociais/para a gestão: Verificou-se que as mudanças não são muito significativas, em decorrência da pouca valorização dos consumidores sobre as questões ambientais, pois o fator preço, ainda, é determinante na escolha prestadores de serviços.