ID: 38480
Autoria:
João Eduardo Prudêncio Tinoco, Pérsio Belluomini Moraes, Ivan Ricardo Peleias, José Alberto Carvalho Santos Claro, Belmiro do Nascimento João.
Fonte:
Revista Ciências Administrativas, v. 17, n. 1, p. 84-111, Janeiro-Abril, 2011. 28 página(s).
Palavras-chave:
Carga tributária , DVA , Empresas brasileiras
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Este artigo descreveu, identificou, mensurou e comparou, através da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), a carga tributária de empresas brasileiras em dezenove setores de atividade econômica, seguindo a classificação da revista Exame – Melhores e Maiores. Com base nas DVAs publicadas das duas empresas melhor classificadas em dezoito setores de atividade pesquisados e de quatro empresas no setor de Bancos, no período de 2005 a 2007, identificou-se como se comporta a carga tributária em cada empresa, mensurada pelo critério contábil de vendas, por setores no aspecto geral, em relação à carga tributária medida no Brasil pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa é documental e bibliográfica, em fontes primárias e secundárias. As demonstrações de valor adicionado e outros relatórios necessários foram obtidos no sítio da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), revistas, ou mesmo nos sítios das empresas que disponibilizam essas informações ao público em geral. Os resultados da pesquisa indicaram que a carga tributária média entre todas as empresas e setores pesquisados alcançou 37,77% em 2005; 38,18% em 2006 e 39,67% em 2007, situando-se em patamares superiores à carga tributária nacional, calculada e divulgada pelo IBGE, de 34,12% em 2005; 35,06% em 2006 e 36,08% em 2007. Em todo o período estudado, o governo foi quem ficou com a maior parcela do valor adicionado, referente aos impostos, taxas e contribuições, em todas as esferas. Os setores mais apenados pela carga tributária foram: Bens de consumo supérfluo, com carga ao redor de 70%;Telecomunicações, acima de 60%; enquanto que os menos apenados foram: Serviços e Mineração, com taxas pouco superiores a 20%, na média do triênio.