ID: 53850
Autoria:
Ivan Rafael Defaveri, Juliano Francisco Baldissera, Sidnei Celerino da Silva.
Fonte:
Sociedade, Contabilidade e Gestão, v. 14, n. 2, p. 80-99, Maio-Agosto, 2019. 20 página(s).
Palavras-chave:
Bibliometria , Contabilidade e Negócios , Sociometria , Taxonomia de Bloom
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Esse estudo analisou a produção cientifica, em periódicos internacionais indexados na base Scopus, com a temática Taxonomia de Bloom, no âmbito das áreas da Contabilidade e de Negócios. O estudo foi descritivo, abordando o problema de forma quantitativa, valendo-se da análise documental. Foi pesquisado na base o termo bloom taxonomy¸ limitado inicialmente aos artigos científicos e, posteriormente, as subáreas Bussines, Management and Acoounting e Decision Sciences, o que retornou um total de 22 artigos. Posteriormente, foi feita a tabulação em planilha de MS Excel®, identificando título, temas, ano da publicação, autores, número de citações e instituições dos autores, com a formação de redes de interação entre instituições e autores, bem como nuvem de palavras mais citadas. A análise bibliométrica contou com o suporte do MS Excel®, enquanto que a sociometria utilizou-se dos softwares UCINET 6® para a elaboração das redes e o NVIVO® para a frequência de palavras e elaboração da wordcloud. Esta pesquisa conclui que apesar de taxonomia ter sido criada em 1956, os estudos relacionados à área de negócios e contábil somente surgiram a partir de 1990, e somente na década de 2010 que houve uma evolução significativa. Os EUA e Reino Unido foram os países com maio número de publicações, sendo nove para cada um. Poucos periódicos concentraram o maior número de publicações, o Journal of Management Education conteve três publicações, e o Journal of Accounting Education duas. Não se identificou redes de cooperação entre autores e instituições estabelecidas sobre o tema. Os temas desses estudos ainda estão restritos a área de educação, não sendo aplicados em ambientes empresariais. As leis de Bradford e Lotka foram refutadas neste estudo, somente confirmando-se a lei de Zipf, mas deve-se ao fato de esse tema em pesquisas ainda estar em um momento inicial.