ID: 52216
Autoria:
Marcelo Brutti Righi, Vinicius Girardi da Silveira, Kelmara Mendes Vieira.
Fonte:
Revista Brasileira de Gestão de Negócios, v. 21, n. 1, p. 103-117, Janeiro-Março, 2019. 15 página(s).
Palavras-chave:
Estudos organizacionais , gestão de risco , modelo de risco , risco de modelo
Tipo de documento: Artigo (Português)
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OBJETIVO – O objetivo da presente pesquisa é estabelecer uma ligação entre os modelos de risco e os paradigmas dos estudos organizacionais. METODOLOGIA – Para atingir esse objetivo, apresentou-se uma discussão sobre risco nas organizações, baseada em estudos organizacionais. Além disso, há uma ilustração para avaliar como os paradigmas organizacionais influenciam os modelos de risco. RESULTADOS – Existem três principais perspectivas organizacionais: modernista, pós-modernista e neomodernista. Com base na análise empírica, observou-se que o uso de hipóteses irrealistas (perspectiva modernista), na gestão de riscos, aumenta o risco de modelo e, portanto, não é adequado para a estimação de modelos de risco. A absoluta falta de avaliação do paradigma pós-modernista, no entanto, pode ser radical demais, no sentido de que, no campo prático, há uma necessidade crucial de informações quantitativas para permitir que instituições financeiras e investidores protejam seus investimentos. Assim, descobriu-se que a solução é o paradigma neomodernista, que emprega hipóteses mais realistas sobre o comportamento dos dados. CONTRIBUIÇÕES – A principal contribuição desta pesquisa é aumentar a influência de outros atributos na estimação do risco financeiro que vão além dos fundamentos matemáticos e estatísticos. Estudos anteriores não relacionam a literatura tradicional sobre estimativa de gestão de risco financeiro com a literatura voltada para questões sociológicas de estudos organizacionais. Assim, este estudo pode ajudar a construir uma ponte para a integração futura entre esses dois assuntos de pesquisa relacionados.