ID: 66450
Autoria:
João Teodósio, Mara Madaleno, Elisabete Vieira.
Fonte:
Revista Brasileira de Gestão de Negócios, v. 24, n. 1, p. 159-174, Janeiro-Março, 2022. 16 página(s).
Palavras-chave:
Conselheiros , Conselho , Independência , Retornos de ações , Volatilidade
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Objetivo – Este estudo examina a relação entre os mecanismos internos de governança corporativa e a assunção de riscos pela empresa. Metodologia – Este estudo abrange uma amostra de 38 empresas portuguesas não financeiras listadas na Euronext Lisbon, no período de 2007-2017. Para testar as hipóteses formuladas, usamos modelos de erros padrão corrigidos em painel (PCSE). Resultados – Nossos resultados evidenciam que, no contexto português, as empresas mais novas e maiores, com conselhos de administração maiores e com uma maior proporção de conselheiros independentes apresentam níveis de risco sistemático mais elevados. Nossos resultados apresentam consistência nos testes de robustez. Contribuições – Até onde sabemos, esta é a primeira vez que se relata um efeito incremental robusto do tamanho do conselho sobre o risco sistemático da empresa. Esse resultado contradiz a literatura prevalecente e abre um novo debate, do ponto de vista dos mercados financeiros, sobre os benefícios de conselhos de administração maiores na mitigação da volatilidade do mercado.