ID: 1370
Autoria:
Maíra Coelho Bonilha, Maria Iolanda Sachuk.
Fonte:
Cadernos EBAPE.BR, v. 9, n. 2, p. 412-437, Abril-Junho, 2011. 26 página(s).
Palavras-chave:
Fragmentação , Identidade , Tecnologia social , Transformação , Unidade
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Tanto o mundo quanto as pessoas estão num contínuo processo de transformação, construção e constituição, no qual o sujeito e o ambiente afetam-se mutuamente por meio das múltiplas relações estabelecidas. Sendo assim, o objetivo no presente artigo foi o de compreender de que forma a tecnologia social contribuiu para o processo de construção e constituição da identidade das artesãs da comunidade da Vila Rural Esperança, a partir do momento em que tal tecnologia transformadora (social e humana) inseriu-se em seu ambiente e foi incorporada no decorrer do projeto Seda Justa. Além de tratar-se de tema atual, como a tecnologia social e a identidade, suscita um diálogo interdisciplinar. Sabe-se que todo e qualquer tipo de transformação e forma de empreendimento/organização imprime marcas significativas nas relações profissionais e pessoais, acerca do trabalho, o que merece estudos aprofundados. A identidade sempre é afetada pelas significações culturais e varia de acordo com as situações vivenciadas e a história de vida dos sujeitos. Em virtude disso, escolheu-se o método da história de vida para a coleta dos dados, e a hermenêutica como base de interpretação. Dessa forma, a pesquisa permitiu, por meio dos relatos e das memórias das participantes da pesquisa, a exteriorização de suas experiências e sentimentos: o que valorizam, pensam, sentem e fazem, revelando, assim, o processo de construção de suas identidades e seus elementos constituintes.