O fenômeno da digitalização e estratégias digitais em países emergentes: Uma revisão semissistemática

ID: 71463

Autoria: Pablo Leão, Gabriella Guinlle, Thomaz N. Rocha, Ligia Azevedo-Rezende, Maria Tereza Leme Fleury.

Fonte: Revista de Administração Mackenzie, v. 24, n. 3, p. 1-32, Maio-Junho, 2023. 32 página(s).

Palavras-chave: digitalização , estratégia , países em desenvolvimento , países emergentes , revisão semissistemática

Tipo de documento: Artigo (Inglês) Ver Resumo

Objetivo: Por meio de uma revisão da literatura sobre digitalização em países emergentes, analisamos como as empresas que operam nessas regiões desenvolvem e implementam estratégias para navegar na era digital. Originalidade/valor: O surgimento de novas tecnologias tem reconfigurado a sobrevivência das empresas e a competitividade no mundo, entretanto, pouco se sabe sobre as estratégias digitais empregadas pelas empresas em mercados emergentes. Revisando a literatura, escassa nesse contexto, nós contribuímos apresentando exemplos de estratégias digitais que as empresas têm implementado. Em conformidade com os nossos achados, propomos uma agenda de pesquisa que pode guiar estudos futuros. Design/metodologia/abordagem: Foi feita uma revisão semissistemática de revistas de negócios e gestão, chegando, por fim, a uma amostra de 30 artigos de diferentes campos do conhecimento. Os achados são apresentados em três categorias temáticas e outras subcategorias. Resultados: Os achados sugerem que os vazios institucionais que limitam a inovação das empresas (falta de regulamentação clara, de força de trabalho qualificada, de acesso a dados e de recursos financeiros) são os desafios principais que as impedem de se digitalizar. No entanto, empresas desenvolvem capacidades que permitem que elas aproveitem oportunidades, apesar dos desafios, e implementem estratégias digitais que apoiam o processo de digitalização.

Management Practices and Competitiveness: A Multisector Study in the Brazilian Industry

ID: 52051

Autoria: Maria Tereza Leme Fleury, Mauricio de Mauro, Luís Oliveira, Arnaldo Mauerberg Junior, Afonso Fleury.

Fonte: Brazilian Administration Review, v. 15, n. 4, p. 1-23, Outubro-Dezembro, 2018. 23 página(s).

Palavras-chave: governmental incentives , industrial sectors , management practices , practice based view , technology intensity

Tipo de documento: Artigo (Inglês) Ver Resumo

The Practice-Based View (PBV) is an insightful approach among alternative theories of firm competitiveness. However, it hardly addresses industry level effects on the adoption of management practices and consequent performance impacts. We investigate if industrial sectors that are technologically sophisticated, more exposed to competition, and receiving greater government support adopt more advanced management practices and achieve superior performance. We built an intentional sample in seven industrial sectors, representative of the diversity of local industry, by selecting ten firms in each sector following specific criteria. Data collected following the method proposed by Bloom and Van Reenen was analyzed through Ordinary Least Squares regressions designed to assess our hypotheses. The outcomes confirm previous findings and reveal two insights. First, governmental support does not necessarily enhance management practices at the firm level. Second, the relationship between practices and performance seems to be jeopardized by the turbulence of the local business environment. We contribute to the PBV by shedding light on the implications of the sectoral perspective for the analysis of best practices adoption and performance impacts.

Pesquisa Qualitativa: Estudo de Caso

ID: 48891

Autoria: Maria Tereza Leme Fleury, Larissa Marchiori Pacheco, Karina Ribeiro Fernandes, Pablo Leão.

Fonte: Revista de Administração de Empresas, v. 58, n. 1, p. 101-101, Janeiro-Fevereiro, 2018. 1 página(s).

Tipo de documento: Nota Bibliográfica (Português)

Analisando os Perfis de 'Mentalidade Global' de Multinacionais e Mergentes

ID: 49757

Autoria: Germano Glufke Reis, Maria Tereza Leme Fleury, Afonso Fleury, Felipe Zambaldi.

Fonte: Revista de Administração da UFSM, v. 11, n. 1, p. 172-194, Janeiro-Março, 2018. 23 página(s).

Palavras-chave: Internacionalização , Mentalidade global , Multinacionais emergentes , Taxonomia

Tipo de documento: Artigo (Inglês) Ver Resumo

Apesar da importância do desenvolvimento de uma mentalidade global (MG), para que as empresas possam explorar oportunidades globais, a literatura existente sobre MG, em sua maioria, investiga as multinacionais de países desenvolvidos; menor ênfase tem sido dada às multinacionais de países emergentes, embora estas apresentem características e padrões de internacionalização únicos. Além disso, os estudos acerca dos impactos da MG sobre a internacionalização têm se baseado, em sua maioria, no pressuposto de homogeneidade, em vez de diferenciação da MG entre as multinacionais do mesmo país. Este estudo aborda esse tema, explorando a diversidade de configurações da MG entre multinacionais brasileiras. Para isso, uma escala multidimensional de MG foi validada, por meio de préteste e análise fatorial confirmatória com estimadores bayesianos; a seguir, foi realizada uma análise hierárquica de clusters, posteriormente otimizada com o algoritmo K-médias. Como resultado, uma taxonomia de MG foi identificada, englobando: multinacionais com mentalidade global total, empresas com habilidades interculturais, multinacionais orientadas para mercados internacionais e multinacionais focadas no mercado doméstico. Para ilustrar a taxonomia identificada, quatro estudos de caso envolvendo grandes multinacionais brasileiras são explorados. As configurações identificadas apontam para a necessidade de se estudar a MG das empresas em conjunto com fatores institucionais e econômicos para explicar as especificidades da internacionalização de multinacionais emergentes, bem como as diferenciações entre empresas de um mesmo país emergente.

A Visão da Marca Corporativa em Operações Internacionais

ID: 45126

Autoria: Juliana Rodrigues, Bruno Giovanni Mazzola, Mariana Bassi Sutter, Ney Nakazato Miyahira, Maria Tereza Leme Fleury.

Fonte: InternexT - Revista Eletrônica de Negócios Internacionais da ESPM, v. 12, n. 1, p. 1-15, Janeiro-Abril, 2017. 15 página(s).

Palavras-chave: Brand architecture , Corporate brand , Corporate branding , International business , International marketing

Tipo de documento: Artigo (Inglês) Ver Resumo

A estratégia de marcas corporativas vem ganhando cada vez mais relevância nos movimentos de internacionalização das empresas. No entanto, poucos estudos abordam diretamente a relação entre marca corporativa e internacionalização. O presente trabalho busca aproximar os temas, evidenciando a marca corporativa como capacidade crítica da organização na relação com diferentes stakeholders. Para tanto, foi realizada uma ampla revisão da literatura sobre corporate branding em negócios internacionais, bem como abordagens de marca corporativa. Foi conduzida uma pesquisa quantitativa exploratória, por meio de uma survey, com 297 profissionais de nível de gestão de empresas no Brasil, tendo como pergunta central verificar se o âmbito de operação da empresa, seja local ou multinacional, interfere na visão sobre marca corporativa. Os achados destacam a construção da identidade em multinacionais como um dos principais motivos para adotar marcas corporativas. No entanto, o âmbito de atuação da empresa não interfere, de maneira expressiva, na hierarquia de motivos percebidos como relevantes na adoção da marca corporativa. A predominância da definição da marca corporativa pela abordagem de expressão dos valores-chave entre respondentes pertencentes a multinacionais corrobora com sua identificação como ferramenta útil na construção de identidade em operações internacionais, evidenciando a relevância do tema para pesquisas futuras. © 2017.

Rotas da Internacionalização Acadêmica: Caso EAESP/FGV

ID: 42897

Autoria: Maria Ester de Freitas, Carlos Osmar Bertero, Maria Tereza Leme Fleury, Fábio Luiz Mariotto, André Luis Silva.

Fonte: Revista Ibero-Americana de Estratégia, v. 15, n. 3, p. 102-118, Julho-Setembro, 2016. 17 página(s).

Palavras-chave: Educação Superior , Estratégia de Internacionalização Acadêmica , Inserção Internacional , Internacionalização da Educação Superior

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Este trabalho tem por objetivo analisar aspectos teóricos e práticos do processo de internacionalização acadêmica da EAESP/FGV, por meio dos principais eventos e caminhos desenvolvidos ao longo de seus 60 anos de existência. Foram realizadas duas pesquisas empíricas, envolvendo ex-diretores, coordenadores dos principais programas internacionais, bem como todos os professores da Escola sobre suas formações e atividades internacionais. Concluiu-se que a EAESP/FGV tem desenvolvido uma trajetória internacional diversificada e consolidada, ultrapassando as atividades relacionadas com mobilidade docente e discente. Mas, existem algumas limitações para aprofundamento da internacionalização como marca estratégica da instituição. Ao fim, a contribuição deste trabalho está em indicar como as práticas de internacionalização adotadas pela EAESP/FGV, refletem a realidade de época de suas estratégias internacionais que sustentam, atualmente, a sua posição competitiva junto às escolas de negócios globais.

Business model: Desvendando o construto

ID: 37402

Autoria: Cyntia Vilasboas Calixto, Maria Tereza Leme Fleury.

Fonte: InternexT - Revista Eletrônica de Negócios Internacionais da ESPM, v. 10, n. 2, p. 18-30, Maio-Agosto, 2015. 13 página(s).

Palavras-chave: Business model , Empresas multinacionais , Negócios internacionais

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O presente estudo realiza uma bibliometria a fim de identificar as principais definições de business model (modelo de negócio), bem como os elementos que compõem este construto. A amostra final analisada são 81 artigos publicados em periódicos internacionais com fator de impacto superior a 1,5, segundo os critérios do Journal Citation Report (JCR). Percebeu-se que a relação entre business model e empresas multinacionais vem sido tangenciada pelos pesquisadores e, portanto, aparece como oportunidade de investigação. Considerando que os business models descrevem como uma empresa cria valor por meio da combinação de recursos externos e internos em seu conjunto de atividades, é relevante compreender os elementos de seu design para a determinação do modelo de negócios da empresa multinacional.

Competências das Multinacionais Brasileiras: impactos de um "Cabo de Guerra" entre Legados Culturais e Mentalidade Global

ID: 34477

Autoria: Germano Glufke Reis, Maria Tereza Leme Fleury, Afonso Carlos Corrêa Fleury, Felipe Zambaldi.

Fonte: Brazilian Business Review, v. 12, n. 1, p. 57-82, Janeiro-Fevereiro, 2015. 26 página(s).

Palavras-chave: Competências organizacionais , Cultura , Mentalidade global , Multinacionais emergentes , Subsidiárias

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Este estudo investiga a influência simultânea da cultura e da mentalidade global em subsidiárias estrangeiras de multinacionais brasileiras (MNBrs). Uma vez que a capacidade de desenvolver competências no exterior é crítica para competitividade de multinacionais emergentes, foi testado um modelo para o efeito simultâneo de mentalidade global e cultura sobre as competências das subsidiárias. Para isso, foi conduzido um estudo multinível que envolveu matrizes e subsidiárias de MNBrs. Os resultados sugerem que a mentalidade global - que inclui orientação global, conhecimento global e habilidades globais – está positivamente relacionado ao desenvolvimento de competências nas subsidiárias. Por outro lado, fatores culturais - incluindo distância do poder e controle de incertezas – estão negativamente relacionados ao desenvolvimento de competências. Assim, estas dimensões promovem forças opostas sobre o desenvolvimento de competências no exterior, gerando um efeito “cabo de guerra”.

Desenvolvimento de competências de gestão de recursos humanos em subsidiárias de multinacionais brasileiras: uma pesquisa multinível

ID: 32564

Autoria: Germano Glufke Reis, Felipe Mendes Borini, Maria Tereza Leme Fleury.

Fonte: RAUSP Management Journal, v. 49, n. 3, p. 519-533, Julho-Setembro, 2014. 15 página(s).

Palavras-chave: competências de gestão de recursos humanos , cultura , multinacionais emergentes , pesquisa multinível , redes externas , subsidiárias

Tipo de documento: Artigo (Inglês) Ver Resumo

Neste artigo, tem-se por objetivo investigar os fatores associa- dos ao desenvolvimento de competências de gestão de recursos humanos (GRH) em subsidiárias estrangeiras de multinacionais brasileiras. Essas competências são essenciais por permitirem às unidades estrangeiras adotar práticas de GRH consistentes com os países ou mercados nos quais operam. Uma pesquisa multinível foi realizada, envolvendo as matrizes e subsidiárias de empresas brasileiras; na análise empírica empregou-se modelagem hierár- quico-linear. Apesar do debate recorrente sobre estandardização global versus adaptação local, identificou-se que a integração de políticas de GRH (focando simultaneamente diretrizes globais e resposta local) pode estimular o desenvolvimento de competên- cias. Além disso, a interação com redes externas no país hospe- deiro pode intensificar o desenvolvimento de competências de GRH. No entanto, determinados fatores culturais da empresa podem inibir tal desenvolvimento nas subsidiárias estrangeiras.

Iniciativa das Subsidiárias de Multinacionais Brasileiras: proposta de uma tipologia

ID: 9925

Autoria: Natacha Bertoia da Silva, Maria Tereza Leme Fleury.

Fonte: Revista Brasileira de Gestão de Negócios, v. 15, n. 46, p. 5-21, Janeiro-Março, 2013. 17 página(s).

Palavras-chave: Cultura , Iniciativa , Multinacional brasileira , Subsidiária , Transferência de conhecimento

Tipo de documento: Artigo (Inglês) Ver Resumo

O objetivo deste estudo foi investigar se a cultura, a transferência de conhecimento e a iniciativa permitem a configuração de grupos homogêneos de subsidiárias de multinacionais brasileiras e, decorrente disto, propor uma tipologia. Para tanto, a partir de um modelo previamente adaptado de Birkinshaw (1999) e testado por meio da técnica de modelagem de equações estruturais, em uma etapa anterior da pesquisa sobre iniciativa das subsidiárias, foi possível utilizar os escores dos constructos transferência de conhecimento, cultura e iniciativa das unidades da amostra para aplicar a técnica de conglomerados. Como resultado, obtiveram-se três conglomerados que, de acordo com a tipologia desenvolvida por Birkinshaw (1995) para classificar as subsidiárias segundo a iniciativa, dois foram classificados em: (1) Iniciativa de reconfiguração e (3) Iniciativa no mercado local. Visto que as subsidiárias do conglomerado (2) não puderam ser classificadas na tipologia referenciada, foi denominado de iniciativa incipiente. As subsidiárias do conglomerado iniciativa de reconfiguração apresentam predominantemente a iniciativa interna, apesar de identificarem oportunidades locais de aplicação e ampliação dos seus recursos; em contrapartida, as subsidiárias do conglomerado iniciativa no mercado local indicam que tanto a transferência de conhecimento em ambos os sentidos (matriz versus unidades), quanto a cultura são relevantes para as iniciativas, destacando-se as iniciativas externas. Por fim, as subsidiárias do conglomerado iniciativa incipiente são unidades que tendem a apresentar culturas similares a do Brasil, mas a transferência de conhecimento é baixa, indicando que as unidades  internacionais não dominam bem o negócio da corporação ao ponto de poderem propor iniciativas.

Relação entre tamanho e desenvolvimento de competências organizacionais em multinacionais brasileiras

ID: 9083

Autoria: Felipe Mendes Borini, Dinorá Eliete Floriani, Maria Tereza Leme Fleury.

Fonte: RAUSP Management Journal, v. 47, n. 4, p. 596-608, Setembro-Dezembro, 2012. 13 página(s).

Palavras-chave: competências organizacionais , estratégia organizacional , internacionalização , multinacionais brasileiras , pequenas empresas

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O objetivo neste artigo é verificar a importância do tamanho da empresa no desenvolvimento de competências. O pressuposto central é que multinacionais brasileiras de pequeno porte precisam desenvolver mais competências organizacionais quando comparadas com multinacionais de grande porte. Os dadosdecorrem de um survey que obteve a resposta de 92 empresas brasileiras, a saber: 48 multinacionais de grande porte e 44 multinacionais de pequeno porte. Técnicas estatísticas de análise fatorial e modelagem linear generalizada são usadas para verificar a influência do tamanho da multinacional no desenvolvimento de competências. O resultado mostra que multinacionais brasileiras de pequeno porte desenvolvem mais competências no exterior quando comparadas com as grandes empresas. Portanto, ao menos para as multinacionais brasileiras, como representantes das empresas de países emergentes, o tamanho é um aspecto central para explicar as estratégias de desenvolvimento de competências no exterior.

Estratégias de transferência de conhecimento em multinacionais brasileiras: estudo comparativo entre as subsidiárias adquiridas e as greenfield

ID: 7821

Autoria: Natacha Bertoia Silva, Maria Tereza Leme Fleury.

Fonte: InternexT - Revista Eletrônica de Negócios Internacionais da ESPM, v. 7, n. 1, p. 1-33, Janeiro-Junho, 2012. 33 página(s).

Palavras-chave: conhecimento , modo de entrada , multinacional brasileira

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Este estudo teve como objetivo principal explorar o processo de transferência de conhecimento entre a subsidiária e a matriz, no âmbito das multinacionais brasileiras, identificando os mecanismos de transferência de conhecimento mais utilizados, bem como as barreiras existentes nesse processo, comparando-se as subsidiárias adquiridas com as greenfield. Salienta-se que estudos apontam que existem diferenças no processo de transferência de conhecimento devido à forma de origem das unidades estrangeiras. Para isso, realizou-se uma survey entre 2006 e 2007, cuja amostra foi de 66 subsidiárias de multinacionais brasileiras com atividades no exterior. Sobre os resultados, em relação à transferência de conhecimento da matriz para a subsidiária, observa-se que as reuniões com os principais executivos da matriz e a recepção de brasileiros executivos são as duas práticas mais utilizadas em ambos os tipos de unidades. As barreiras à transferência de conhecimento existem de forma branda, sendo mais evidentes no caso das subsidiárias adquiridas. A resistência cultural é a mais eminente. No caso das unidades adquiridas, a estrutura hierárquica é vista como uma barreira, provavelmente refletindo uma postura centralizadora da matriz, enquanto, nas unidades greenfield, a falta de incentivos para o compartilhamento de conhecimento é evidenciado. Além disso, a síndrome do “não inventado” aqui é uma barreira percebida pelas unidades adquiridas.

O desenvolvimento de competências organizacionais em diferentes modelos gerenciais de subsidiárias de empresas multinacionais brasileiras

ID: 1182

Autoria: Felipe Mendes Borini, Maria Tereza Leme Fleury.

Fonte: Revista de Administração Contemporânea, v. 14, n. 4, p. 575-593, Julho-Agosto, 2010. 19 página(s).

Palavras-chave: competências especificas , competências locais , competências não locais , multinacionais brasileiras , subsidiárias estrangeiras

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O objetivo deste artigo é entender quais são os modelos gerenciais para desenvolver diferentes tipos de competências em empresas multinacionais brasileiras. A premissa principal que sustenta o artigo é que as multinacionais brasileiras necessitam desenvolver competências não locais em suas subsidiárias, como forma de competir em igualdade de condições com multinacionais já estabelecidas no mercado global. O artigo se baseia em pesquisa survey, realizada com sessenta e seis subsidiárias estrangeiras de trinta multinacionais de origem brasileira. Os resultados mostram que o desenvolvimento de competências não locais está associado a quatro fatores essenciais para distinguir esse tipo de competência das demais. As subsidiárias com competências não locais mostram maior inserção da subsidiária em redes de negócios no exterior, localização em contextos competitivos dinâmicos, maior intensidade de iniciativas próprias e forte integração entre matriz e subsidiárias. A falta de iniciativas e a localização em contextos adversos caracterizam o desenvolvimento de competências específicas, enquanto a menor inserção da subsidiária em redes no exterior e a menor integração com a rede interna caracterizam a formação de competências locais.

O processo de internacionalização como elemento gerador de capacidades dinâmicas: o caso da Weg na Argentina e na China

ID: 6579

Autoria: Dinorá Eliete Floriani, Felipe Mendes Borini, Maria Tereza Leme Fleury.

Fonte: Revista Brasileira de Gestão de Negócios, v. 11, n. 33, p. 367-382, Outubro-Dezembro, 2009. 16 página(s).

Palavras-chave: Capacidades dinâmicas , Competências , Internacionalização , Multinacionais brasileiras

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O artigo tem o objetivo de investigar as capacidades dinâmicas desenvolvidas e utilizadas pela WEG no processo de internacionalização e explicar como essas capacidades contribuem para que a empresa defenda e sustente a vantagem competitiva. De forma mais específica, o artigo apresenta um estudo exploratório por meio do caso do processo de internacionalização da empresa WEG na Argentina e na China. Tal artigo, tendo como enfoque de análise as capacidades dinâmicas, contribui à literatura de gestão internacional em dois aspectos. Primeiro, acrescenta o olhar analítico da internacionalização baseado em capacidades dinâmicas que ainda é bem restrito. Segundo, ao trabalhar as capacidades dinâmicas como elemento central da análise do processo de internacionalização propõe um framework de análise integrativo das teorias econômica e comportamental que são muito usadas para explicar o processo de internacionalização de empresas, porém são tratadas de maneira independente e por vezes antagônica. O resultado mostra como as capacidades dinâmicas são articuladas no caso da WEG no processo de internacionalização para a Argentina e o subsequente movimento para a China. As capacidades dinâmicas desenvolvidas na Argentina foram adquiridas pela matriz brasileira e puderam ser aplicadas com as devidas proporções no processo de internacionalização para a China. Entretanto, não pode ser identificado uma estrutura organizacional mais complexa em que os relacionamentos diretos inter-subsidiárias pudessem compartilhar capacidades dinâmicas como proposto no framework.

A relevância das iniciativas de subsidiárias para as multinacionais brasileiras

ID: 1724

Autoria: Felipe Mendes Borini, Maria Tereza Leme Fleury, Afonso Carlos Corrêa Fleury, Moacir de Miranda Oliveira Júnior.

Fonte: Revista de Administração de Empresas, v. 49, n. 3, p. 253-265, Julho-Setembro, 2009. 13 página(s).

Palavras-chave: estratégia organizacional , Iniciativas , internacionalização , multinacionais brasileiras , subsidiárias

Tipo de documento: Artigo (Inglês) Ver Resumo

O objetivo deste trabalho é analisar as subsidiárias de multinacionais brasileiras (BrMNEs), investigando as condições em que se desenvolvem iniciativas. Um survey foi realizado em uma amostra de 65 filiais, de 29 BrMNEs. O principal resultado é que a Iniciativa das filiais das BrMNEs ainda é limitada. As filiais são caracterizadas por elevada integração com a matriz e forte orientação empreendedora. Entretanto, os principais determinantes das iniciativas são o contexto competitivo e a rede de negócios no país estrangeiro. Este aparente paradoxo pode ser explicado por aquilo que estamos chamando de “filiais rebeldes”, aquelas que tomaminiciativas com base no seu ambiente empresarial, independentemente do consentimento da matriz ou delegação de autonomia. Este resultado é suportado pela análise dos dados, que mostra que as filiais empreendedoras têm baixa autonomia concedida pela matriz.

Organizational culture and the renewal of competences

ID: 556

Autoria: Maria Tereza Leme Fleury.

Fonte: Brazilian Administration Review, v. 6, n. 1, p. 1-14, Janeiro-Março, 2009. 14 página(s).

Palavras-chave: Culture , Organizational competence

Tipo de documento: Artigo (Inglês) Ver Resumo

Culture and competence are fairly well-known topics; both are part of the academic  agenda and are widely discussed in day-to-day debates within organizations. However, the interactions between these two concepts and their interdependence are yet to be analyzed. Those are areas of organizational phenomena that might be complementary or even be contradictory. The aim of this paper is to discuss the relationship between these two subjects. Does organizational culture enhance or jeopardize the development of new competences? Is it possible for an organization to develop new competences while keeping its core values? This paper proposes an initial incursion into this debate, revisiting the concept of culture and cross checking it with the concept of competence; two case studies of Brazilian firms are presented in order to illustrate this debate.

O desafio da adoção do E-Learning pelos colaboradores de uma empresa de telecomunicações

ID: 8456

Autoria: Liliana Vasconcellos, Maria Tereza Leme Fleury.

Fonte: Revista de Gestão, v. 15, n. especial, p. 31-46, Novembro-Dezembro, 2008. 16 página(s).

Palavras-chave: Adoção de Tecnologias , Implementação do e-learning na Empresa , Uso do e-learning

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O e-learning é uma das estratégias disponíveis para responder às necessidades de desenvolvimento das pessoas na empresa, e a efetivação de seus benefícios depende do grau de adoção dessa prática pelos colaboradores. Tendo em vista esse desafio, este estudo visa analisar os fatores que influenciam a adoçãoindividual do e-learning por colaboradores da organização, utilizando como base o Modelo TAM – Technology Acceptance Model, proposto por DAVIS et al. (1989). Após a condução de uma pesquisa bibliográfica sobre Adoção de Tecnologias e Implementação do e-learning, a pesquisa empírica foi realizada em uma empresa do setor de telecomunicações, mediante a abordagem de triangulação para análise dos dados obtidos a partir das 312 respostas válidas do questionário, cinco entrevistas e análise dos documentos da empresa. Os resultados indicam os fatores que influenciam a Intenção de Uso e o Comportamento de Uso do e-learning, com destaque para o fator Ambiente Propício à Aprendizagem, único a influenciar ambos positivamente. Dentre as contribuições do estudo, destacam-se a aplicação do Modelo TAM à adoção do elearning na empresa e a inclusão de variáveis relacionadas ao ambiente organizacional.

O quadro-negro como tela: o uso do filme 'Nenhum A Menos' como recurso de aprendizagem em gestão por competências

ID: 20562

Autoria: Maria Tereza Leme Fleury, Amyra Moyzés Sarsur, Maria Tereza Leme Fleury.

Fonte: Cadernos EBAPE.BR, v. 5, n. 1, p. 1-17, Janeiro-Março, 2007. 17 página(s).

Palavras-chave: competências , gestão por competências , relação ensino-aprendizagem

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Refletir sobre um conceito em construção - o conceito de competência - e o uso de estratégias interativas para aprendizagem são os objetivos deste artigo. Tendo como pressuposto que elementos teóricos, em Ciências Sociais Aplicadas, como é o caso da Administração, são mais bem absorvidos e internalizados através de métodos de ensino-aprendizagem interativos, os autores determinam a interface entre a abordagem cinematográfica por meio do filme "Nenhum a Menos" e o marco referencial que norteia a noção de competência. Nota-se que são diversas as possibilidades de compreensão do conceito e, ainda mais, de discussão dos mesmos, tendo em vista a necessidade de sua contextualização. Conclui-se pela possibilidade de utilização da metáfora cinematográfica como estratégia complementar de ensino-aprendizagem por despertar maior interesse e proximidade com o "aprendiz", permitindo a ele estabelecer paralelos mais concretos entre a ficção e a realidade.

Internacionalização e desempenho: uma comparação entre exportadores brasileiros versus multinacionais brasileiras

ID: 36364

Autoria: Maria Tereza Leme Fleury, Felipe Mendes Borini, Afonso Fleury, Moacir Miranda de Oliveira Júnior.

Fonte: Revista Economia & Gestão, v. 7, n. 14, p. 57-84, Janeiro-Junho, 2007. 28 página(s).

Palavras-chave: Desempenho , Exportação , FDI

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Esse artigo analisa a relação entre exportação e desempenho de empresas brasileiras. Para analisar, um estudo exploratório ocorreu com uma amostra de 118 das 500 maiores empresas brasileiras. A hipótese central do estudo, e que foi confirmada, é que há uma relação positiva entre internacionalização e performance até um ponto de ruptura, quando a companhia torna-se uma companhia multinacional. Em oposição às pesquisas feitas países desenvolvidos. A curva J-invertido no caso brasileiro apresenta um resultado intrigante, que parece desafiar as perspectivas do mercado relacionado-não relacionado aplicadas ao processo de exportação, da abordagem da distância cultural. Nossos resultados mostram que de 15% do grau de exportação os resultados aumentam até 100% e logo quando as empresas iniciam o IED, há um ponto de inflexão. Os resultados reforçam a perspectiva que o principal desafio está relacionado com o processo de transição entre exportação e IED. Uma contribuição deste artigo é a origem dos dados. Na literatura, é evidente que pesquisadores basearam-se predominantemente em dados de organizações americanas e européias, mas é importante entender se as teorias existentes também se aplicam a firmas de países em desenvolvimento como Brasil.

Construindo o diálogo entre competência, recursos e desempenho organizacional

ID: 10760

Autoria: Bruno Henrique Rocha Fernandes, Maria Tereza Leme Fleury, John Mills.

Fonte: Revista de Administração de Empresas, v. 46, n. 4, p. 48-65, Outubro-Dezembro, 2006. 18 página(s).

Palavras-chave: balanced scorecard , Competências organizacionais , desempenho organizacional , sistema de gestão de pessoas de alta performance , visão da empresa baseada em recursos

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Este artigo objetiva estudar como os recursos impactam o desempenho organizacional. Partindo da noção de competência como processo de coordenação e mobilização de recursos, utilizou-se o referencial do balanced scorecard (BSC) para mensurar a influência dessa coordenação sobre os indicadores de desempenho nas múltiplas perspectivas do BSC. A revisão da literatura sobre esse tema mostrou que se privilegia o uso de indicadores financeiros ou de processos internos, e que menos estudos avaliam indicadores de aprendizagem, impactos sobre os clientes, ou analisam mais de uma perspectiva simultaneamente. Um estudo de caso em profundidade em empresa de saneamento utilizando dados e indicadores sugere que fatores ambientais relacionados à demanda são os maiores determinantes do desempenho. A satisfação dos funcionários sugere associação com todas as perspectivas do BSC.