ID: 60143
Autoria:
Iveltyma Roosemalen Passos Ibiapina, Marusa Hitaly da Silva Cunha, Marlon Bruno Matos Paiva, Cláudia Buhamra Abreu Romero.
Fonte:
Revista de Administração da UFSM, v. 13, n. 5, p. 959-976, Dezembro, 2020. 18 página(s).
Palavras-chave:
Alemanha , Brasil , Consumo sustentável , Sustentabilidade , Transcultural
Tipo de documento: Artigo (Inglês)
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Objetivo - O presente estudo tem como objetivo geral verificar o nível de miopia de estudantes de Administração de diferentes culturas. Design / metodologia / abordagem - Para tanto, a metodologia escolhida foi, quanto aos meios, quantitativa e qualitativa, e quanto aos objetivos, exploratória e descritiva. Os dados primários foram coletados por meio de questionários e entrevistas aplicadas com estudantes de Administração brasileiros e alemães. Resultados - Em relação aos resultados, observou-se que os alunos de ambos países apresentam atitudes e comportamentos semelhantes em relação à sustentabilidade; além disso, verificou-se miopia moderada quanto ao comportamento ambiental dos alunos de ambas as universidades, apesar das diferenças culturais. Limitações / implicações da pesquisa - O presente estudo não pode generalizar os resultados para o universo Brasil e Alemanha, sendo uma das limitações do estudo a unidade de cultura pesquisada. Apenas estudantes de administração dos dois países foram estudados, além da amostra ser por conveniência. Implicações sociais - Em Bremen, a economia de recursos é cultural, ela foi desenvolvida especialmente no pós-segunda guerra mundial, com as restrições impostas ao país. Do outro lado da comparação, temos Fortaleza, uma cidade do Nordeste do Brasil. O flagelo das secas nordestinas levou a região a desenvolver uma cultura de economia de água e recursos. Originalidade / valor - O estudo testou empiricamente um novo conceito relacionado à sustentabilidade com pessoas de dois países com realidades diferentes. A miopia do consumidor identifica a visão de curto prazo dos consumidores preocupados apenas com a sua satisfação pessoal imediata, e que não vislumbram a possibilidade de aliar essa satisfação à sustentabilidade no longo prazo.