ID: 2011
Autoria:
Mateus Panizzon, Maurício De Conto, Guilherme Cunha Malafaia.
Fonte:
Revista de Estudos de Administração, v. 9, n. 18, p. 23-57, Janeiro-Junho, 2009. 35 página(s).
Palavras-chave:
Alianças Estratégias , Inteligência Estratégica , RBV
Tipo de documento: Artigo (Português)
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As empresas buscam constantemente apropriar-se do maior número de ferramentas de gestão para acompanhar a agilidade do mercado. Neste sentido, as alianças estratégicas tornaram-se um importante meio para impulsionar a competitividade nesta nova ordem econômica. A vantagem competitiva pode ser obtida, entre outras tantas ferramentas disponíveis, por meio do uso inteligente da informação, ação que se concretizará pelo real uso deste recurso estratégico sob a ótica da competitividade empresarial. Este estudo objetiva analisar a influência da formação de alianças estratégicas de uma grande empresa gaúcha do setor automotivo na complementaridade de seus recursos estratégicos e no desenvolvimento da Inteligência Estratégica. O método de pesquisa empregado foi o de estudo de caso, sendo o objeto de estudo as alianças internacionais formadas entre esta empresa. Observa-se que as alianças configuraram-se como joint ventures ofensivas, e que esta configuração possibilitou a complementaridade de recursos do tipo singulares, sistêmicos e restritos. No que se refere à Inteligência Estratégica, tal arranjo ampliou a rede de colaboradores e, consequentemente, a quantidade de informações primárias disponíveis utilizadas, posto que a empresa estudada desenvolveu uma estrutura que tem controlado o fluxo de informações estratégicas. Conclui-se que o modelo de aliança aumentou o fluxo e a troca de informações entre as empresas, considerando que a estrutura de inteligência estratégica atribuiu uma organização e sentido a este fluxo, tendo, ainda, um papel importante em relação à complementaridade entre as informações da aliança.