ID: 49431
Autoria:
Cristiane Kerches da Silva Leite, Maurício Feijó Cruz, Lucas Bravo Rosin.
Fonte:
Revista de Administração Pública, v. 52, n. 2, p. 244-263, Março-Abril, 2018. 20 página(s).
Palavras-chave:
difusão de políticas , imprensa , mobilidade urbana , políticas públicas
Tipo de documento: Artigo (Português)
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São Paulo é uma megalópole com um padrão de ocupação marcado pelo protagonismo do automóvel, mas, recentemente, a agenda de mobilidade urbana ganhou novos significados e mobilizou novos atores. A partir da perspectiva teórica pós-positivista e das teorias de difusão de políticas públicas, buscou-se discutir como a ideia
da política cicloviária se originou, se adaptou e enfrentou resistências no contexto político e social do município de São Paulo no governo Fernando Haddad (Partido dos Trabalhadores). Como resultado de pesquisa destacam-se, de um lado, o papel da comunidade política e epistêmica dos cicloativistas e o papel empreendedor do prefeito Haddad como elementos de apoio político. Em contraste, a imprensa paulistana desempenhou papel opositor à implementação da política, agindo como ator político no subsistema da política cicloviária, por meio do ataque sistemático à imagem das infraestruturas implantadas para as bicicletas.