ID: 28574
Autoria:
Meg Sarkis Simão Rosa, Paulo Roberto Barbosa Lustosa.
Fonte:
BASE - Revista de Administração e Contabilidade da UNISINOS, v. 11, n. 1, p. 34-46, Janeiro-Março, 2014. 13 página(s).
Palavras-chave:
desempenho operacional contábil , retorno das ações , sustentabilidade de longo prazo
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Seguindo as pesquisas sobre relevância da informação contábil para o valor da empresa (em inglês, categorizadas pela expressão value relevance), este estudo verifica se o mercado diferencia as empresas de alto, médio e baixo desempenho operacional de longo prazo, medido por informações contábeis de rentabilidade, variação de vendas e endividamento. Os dados compreendem as Demonstrações Contábeis Societárias Anuais Individuais divulgadas no período de 1996 a 2009 e o preço das ações das empresas listadas na Bolsa de Valores e de Mercadorias e Futuros de São Paulo – BM&FBOVESPA. A amostra final é composta por 142 empresas não financeiras. Foram utilizadas janelas móveis de cinco anos, que resultaram em dez períodos quinquenais. Após a apuração dos índices de cada empresa, as variáveis contábeis foram unificadas em um Índice Síntese de Desempenho para sintetizar a performance final por empresa a cada quinquênio, o que permitiu a segregação em níveis de desempenho operacional. Foram realizadas regressões múltiplas com técnicas de dados em painel, modelo de efeitos fixos e variáveis dummies, e depois realizados testes de hipóteses. Considerando o poder explicativo individual de cada variável, os resultados demonstraram que nem todos os comportamentos estão de acordo com as hipóteses da pesquisa e que o mercado acionário brasileiro diferencia empresas de alto e baixo desempenho operacional de longo prazo. Essa distinção não é percebida por completo entre as empresas de alto e médio desempenho operacional.