ID: 65014
Autoria:
Karla Rona da Silva, Cristiano Inácio Martins, Mirela Castro Santos Camargos.
Fonte:
Revista de Administração Hospitalar e Inovação em Saúde, v. 18, n. 4, p. 135-156, Outubro-Dezembro, 2021. 22 página(s).
Palavras-chave:
Acidentes , Fragilizados , Idosos
Tipo de documento: Artigo (Português)
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OBJETIVO: Descrever os fatores sociodemográficos e clínicos associados ao óbito de pacientes idosos atendidos em um pronto-socorro do Estado de Minas Gerais. MÉTODO: Estudo transversal descritivo, de natureza quantitativa, dados de fonte secundária. FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA: Diversos fatores interferem diretamente na qualidade de vida da pessoa idosa e em sua busca pelo acesso aos serviços de saúde. RESULTADOS: Foram 11.306 idosos atendidos, predomínio do sexo masculino (52,79%), idade entre 60 e 64 anos (25,49%), residia em Belo Horizonte (63,94%). Predomínio da cor laranja (23,72%) na classificação de risco, 44,49% deram entrada por motivo de queda, 25,03% por motivos clínicos, 10,30% por atropelamento. Do total 11,91% foram a óbito, o sexo feminino tem 29,3% menos chances, 80 anos ou mais tem 2,3 vezes mais chances, quem reside em Belo Horizonte têm 27,6% menos chances, classificação de risco vermelho tem 24,0% mais chances, entrada por motivo de queimadura tem 4,2 vezes mais chances. CONCLUSÃO: É fundamental à implementação de políticas públicas para prevenção de quedas, acidentes de trânsito e agravos das doenças crônicas em idosos.