ID: 2894
Autoria:
Camila Copetti, Osmar Lottermann.
Fonte:
Desenvolvimento em Questão, v. 8, n. 15, p. 133-152, Janeiro-Junho, 2010. 20 página(s).
Palavras-chave:
Desenvolvimento sustentável , Justiça ambiental , Sociedade de risco
Tipo de documento: Artigo (Português)
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O presente artigo reflete sobre a crise ambiental que assola a sociedade, já denominada de risco, e que requer a elaboração de novos modelos de ação para o desenvolvimento sustentável, incluindo a luta por justiça ambiental como extensão do movimento moderno pelos direitos civis. A produção do artigo ocorre a partir da problematização de algumas questões que hoje se apresentam como características da modernidade e da crise na relação homem-natureza. O paradigma da modernidade levará ao colapso da natureza e, consequentemente, da própria humanidade, com seu estilo de vida profundamente arraigado nos modos de produção capitalista. Ao passo que o paradigma da modernidade pode levar a este colapso, entretanto, a própria natureza da sociedade de risco que lhe é pertinente aponta uma ambivalência, relacionada tanto a desastres quanto a oportunidades. Diante dessa evidência, buscou-se levantar alguns conceitos e reflexões que possibilitem uma melhor compreensão desta intrincada relação do ser humano consigo mesmo, com o outro e, especialmente, com o meio ambiente no qual está imerso. Busca-se a possibilidade de reencontrar uma relação equilibrada do ser humano com a natureza como caminho de preservação, do desenvolvimento sustentável e da justiça ambiental, isto em meio à sociedade considerada como de risco.