ID: 66612
Autoria:
Alini da Silva, Juçara Haveroth, Paulo Roberto da Cunha.
Fonte:
Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade, v. 16, n. 1, p. 31-52, Janeiro-Março, 2022. 22 página(s).
Palavras-chave:
Auditoria interna , Estilo de liderança autocrático e Democrático , Relatório de Recomendações , Subordinação , Tomada de decisão
Tipo de documento: Artigo (Português)
Ver Resumo
Objetivo: Analisar o efeito do estilo de liderança e da subordinação no julgamento e tomada de decisão do auditor interno. Metodologia: A pesquisa possui enquadramento metodológico como descritiva, quase-experimento e quantitativa. O caso experimental foi pautado na tomada de decisão de auditor interno em reportar um relatório de recomendações sobre irregularidades realizadas pelo setor financeiro, sendo que o auditor é subordinado ao setor financeiro que realizou as irregularidades. Para tanto, foram apresentados aos participantes auditores, dois estilos de liderança do diretor financeiro, sendo o estilo autocrático e democrático, como também diferentes opiniões do diretor financeiro sobre o relatório de recomendações, para caracterização da subordinação. Resultados: Os resultados apontaram que os auditores internos tendem a reportar em menor grau o relatório de recomendações quando seu superior é um líder autocrático, conforme apontado pela literatura. Além disso, diferenças de tempo identificadas para tomada de decisão, sugerem que o estilo de liderança pode ter influenciado a tomada decisão de reporte, visto que, quando o superior possui perfil de liderança autocrático, o auditor interno tende a demandar maior tempo de tomada de decisão. Contribuições: Contribuiu por demonstrar, com evidências empíricas aos órgãos de regulação, governança corporativa de empresas e demais interessados, sobre a perda de independência de trabalho do auditor interno, quando subordinado a diretores financeiros com estilos de liderança que pouco contribuem para a transparência das informações. Essa situação pode ser considerada um risco à qualidade dos controles internos e, por vezes, à qualidade das demonstrações financeiras.