ID: 57048
Autoria:
Priscila Nesello, Rodrigo Marques de Almeida Guerra, Thiarlei Machado Macedo, Paula Patricia Ganzer, Maria Emilia Camargo, Pelayo Munhoz Olea.
Fonte:
Gestão e Desenvolvimento, v. 16, n. 3, p. 33-57, Setembro-Dezembro, 2019. 25 página(s).
Palavras-chave:
Inovação , Sobrevivência de empresas , Startup
Tipo de documento: Artigo (Português)
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No Brasil, as taxas de sobrevivência do empreendedorismo de alto impacto estão abaixo das taxas de sobrevivência de empresas de outros setores, mesmo com o incentivo de programas governamentais e o apoio de entidades de fomento. Diante disso, este artigo teve como objetivo analisar os critérios determinantes do desempenho inicial de spin-offs acadêmicos pré-incubados, no contexto da tomada de decisão relacionada ao investimento inicial. Para tanto, procedeu-se a uma análise baseada nas oito variáveis utilizadas no modelo apresentado por De Coster e Butler (2005), que representam, atualmente, o estado da arte no que diz respeito aos fatores determinantes do desempenho inicial de spin-offs acadêmicos pré-incubados. Os resultados encontrados foram, então, comparados com os achados de um estudo realizado no Reino Unido, país referência em empreendedorismo e inovação. Quanto ao método de coleta e análise dos dados, realizou-se uma pesquisa quantitativa, por meio de uma survey com 43 alunos do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas de uma faculdade do Estado do Rio Grande do Sul, região com as maiores taxas de sobrevivência de empresas no país. A aplicação da análise fatorial exploratória indicou como determinantes para o desempenho inicial de spin-offs o risco tecnológico e comercial, o nível de inovação de produto e o modo de satisfação de setor do mercado. Além disso, observou-se que o critério significativo mais distintivo na comparação com o Reino Unido foi a existência de família de produtos, aspecto ausente no cenário investigado neste estudo