ID: 46703
Autoria:
Rafaela Augusta Cunha Silveira, Renata Turola Takamatsu, Bruna Camargos Avelino.
Fonte:
RACE: Revista de Administração, Contabilidade e Economia, v. 16, n. 2, p. 573-602, Maio-Agosto, 2017. 30 página(s).
Palavras-chave:
Ações , Estudo de eventos , Rating , Retornos anormais
Tipo de documento: Artigo (Português)
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O rating de crédito expressa uma opinião, por intermédio de escalas, sobre a qualidade do crédito de empresas, utilizado-a como medida de avaliação de risco no mercado. Agências de classificação de risco de crédito, como a Moody’s, divulgam os ratings que atribuem às empresas. Primeiramente, essas agências emitem o new rating, que representa o primeiro rating da companhia, e, posteriormente, essa emissão pode apresentar variações, denominadas upgrades e downgrades, relativas a boas e más notícias, respectivamente. Além disso, os ratings podem ser colocados em uma Watchlist quando, em breve, pode haver uma mudança do rating para downgrade ou para upgrade. O objetivo com este estudo consistiu, diante do que foi tratado, em abordar o impacto do rating de crédito sobre os preços das ações de empresas listadas na bolsa de valores brasileira. Para alcançar o objetivo proposto, foi analisada uma amostra de 44 empresas comercializadas na BM&FBovespa e 65 ratings nacionais de longo prazo emitidos pela Moody’s entre 2000 e 2015. Utilizou-se a metodologia de estudo de eventos, com os retornos normais calculados pelo modelo de retornos ajustados ao risco e ao mercado, e o Teste-F e o Teste-T para verificar a significância dos resultados. As análises finais evidenciaram que os preços das ações não são afetados de forma significativa pelas divulgações dos new ratings, downgrades, upgrades, on watch – possible downgrades e on watch – possible upgrades em nenhuma janela do evento, indicando que os ratings, para a amostra analisada, não trazem novas informações ao mercado.