ID: 19381
Autoria:
Reynaldo C. Marcondes.
Fonte:
RAUSP Management Journal, v. 15, n. 2, p. 28-55, Abril-Junho, 1980. 28 página(s).
Tipo de documento: Artigo (Português)
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A preocupação em tratar o hospital como um campo propício para a aplicação dos conceitos e práticas desenvolvidos para as empresas tem levado muitas vezes a fracassos, pela simplificação que se fez dos fatos que ocorrem em seu ambiente interno. Tal ambiente é constituído basicamente por pessoas que precisam de ajuda-pacientes-e por pessoas que provêem tal ajuda -profissionais da saúde. O paciente é o iniciador de toda a dinâmica que se estabelece no hospital, pois, ao lado da sua situação de carente de ajuda, ele leva consigo diversos componentes psico-biológicos que influenciam seu comportamento no ambiente. O médico, um profissional cosmopolita de alto "status", tem um comportamento diferenciado daquele do "gerente" nas empresas. A compreensão do ambiente interno do hospital se dá quando os vários grupos de profissionais, técnicos e de pessoal administrativo são colocados lado a lado para a realização de um objetivo fundamental: a assistência aos pacientes. A estrutura social resultante será, assim, um fato concreto que irá viabilizar ou não as soluções administrativas no hospital.