ID: 16832
Autoria:
Antonio Marcos Duarte Júnior, Roberto Leonardo Moreira.
Fonte:
RAUSP Management Journal, v. 40, n. 1, p. 96-102, Janeiro-Março, 2005. 7 página(s).
Palavras-chave:
auditoria , gestão de riscos , Novo Acordo de Capital da Basiléia , tesouraria , transparência
Tipo de documento: Artigo (Português)
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A tesouraria é uma área que merece atenção especial em qualquer banco,
pois de suas funções clássicas de captação e aplicação de recursos
depende a liquidez da instituição. Por esse motivo, as autoridades
regulamentares brasileiras têm mostrado preocupação crescente com a
gestão das tesourarias em bancos brasileiros. O mesmo é válido para o
ambiente regulamentar internacional, incluindo o Novo Acordo de Capital
da Basiléia, que traz várias recomendações voltadas especificamente para
as tesourarias. Neste estudo compara-se a metodologia utilizada pela
supervisão bancária brasileira, no seu trabalho voltado a tesourarias,
com as recomendações contidas no Novo Acordo de Capital da Basiléia. A
seguir apresenta-se um conjunto de procedimentos que, se implementado,
adequaria as tesourarias dos bancos brasileiros às exigências sugeridas
no Novo Acordo de Capital da Basiléia. Conclui-se que, para o sucesso
das propostas, são fundamentais questões como a transparência e a
efetiva interação interna nos bancos entre a tesouraria e as áreas de
gestão de riscos e auditoria interna.