ID: 42881
Autoria:
Amanda Pruski Yamim, Marilia Bonzanini Bossle, Sabrina da Rosa Pojo, Carlos Alberto Vargas Rossi.
Fonte:
Revista de Administração da UFSM, v. 9, n. 3, p. 372-390, Julho-Setembro, 2016. 19 página(s).
Palavras-chave:
Cidades-sede , Consumo , Copa do Mundo , Megaevento , Resistência
Tipo de documento: Artigo (Português)
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As relações de consumo que permeiam um megaevento esportivo são amplas, devendo ser consideradas desde o momento do consumo dos jogos, bem como toda a modificação de consumo contextual causada direta ou indiretamente. De grande abrangência, sabe-se que a Copa do Mundo impacta o consumo internacional, nacional e local, alcançando inclusive o público não adepto ao futebol. No entanto, nos últimos anos, pode-se observar nos países sedes deste megaevento correntes de consumo contrárias. Diante desta constatação, este estudo tem como propósito central conhecer os objetivos relacionados aos movimentos de resistência à Copa do Mundo de 2014. Para tanto, foi realizada uma pesquisa com abordagem qualitativa, por meio de entrevistas em profundidade e análise de dados secundários. A importância deste estudo está ligada ao contexto vivido no Brasil em 2014, principalmente nas cidades-sede. Conclui-se que a resistência está direcionada às relações de poder existentes no mercado e não ao evento propriamente dito, o que deixa de ser associado ao aspecto simbólico do futebol e passa a ter como pressuposto a oportunidade para o maior diálogo entre consumidor, empresa e governo.