ID: 51305
Autoria:
Sergio de Miranda Simãozinho, José Carlos Tiomatsu Oyadomari, Henrique Machado Barros, Carlos Akamine, Maria Thereza Pompa Antunes.
Fonte:
Revista Eletrônica de Administração e Turismo, v. 6, n. 3, p. 557-576, Janeiro-Junho, 2015. 20 página(s).
Palavras-chave:
Controladoria , gestão do conhecimento , Nonaka e Takeuchi
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Os estudos atuais sobre gestão do conhecimento estão mais focados nos profissionais e departamentos que desenvolvem produtos e serviços. Para tentar preencher a lacuna nas pesquisas, investigamos a gestão do conhecimento com 138 profissionais do departamento de Controladoria atuantes em um grupo brasileiro de comunicação, especificamente a responder qual é a validade empírica do Modelo SECI e Ba de Nonaka e Takeuchi para explicar a forma como os profissionais da área de Controladoria adquirem e compartilham conhecimento. Para isso, utilizamos uma análise fatorial confirmatória a qual validou estatisticamente a escala desenvolvida para medir as diferentes etapas do modelo SECI e também uma análise de correlação entre este modelo e os diferentes tipos de Ba. Também utilizamos a pesquisa qualitativa, onde os resultados do survey foram discutidos com seis profissionais de forma a obter maiores explicações sobre os resultados. Os principais resultados indicam que o aprendizado formal tem menor importância e o “aprender fazendo” é uma das principais formas de aquisição de conhecimento, e a interação com colegas na rotina do trabalho possui grande relevância na aquisição e compartilhamento de conhecimentos. Por outro lado, o contexto virtual não se mostrou tão eficaz. O estudo inova por validar uma escala do modelo SECI e Ba aplicável a área de controladoria, além de combinar método quantitativo com qualitativo.