ID: 46064
Autoria:
Simone Carvalho da Rosa, Dusan Schreiber, Serje Schmidt, Norberto Kuhn Junior.
Fonte:
Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade, v. 7, n. 2, p. 22-43, Maio-Agosto, 2017. 22 página(s).
Palavras-chave:
Cocriação de valor , Fintechs , Serviço , Startup
Tipo de documento: Artigo (Inglês)
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Levando-se em consideração o cenário de instabilidade econômica, registrado no Brasil em 2016, foi possível observar setores que apresentaram crescimento, especialmente o das startups, modelos de negócios inovadores e disruptivos. Na visão de Fonseca (2006), as startups foram responsáveis pelo incremento da demanda de produtos e serviços, além de atraírem investidores interessados em ganhos de longo prazo, registrando um crescimento do ecossistema de empreendimentos inovadores em 2016. Mas um fenômeno que tem revolucionado o mercado são as startups ligadas ao setor financeiro, chamadas de Fintechs. É a partir desta perspectiva que o presente trabalho objetivou verificar se as práticas adotadas pela startup Nubank junto a seus clientes, estão alinhadas ao modelo de cocriação de valor, proposto por Prahalad; Ramaswamy (2004). Por meio de uma pesquisa bibliográfica e documental através de estudo de caso com abordagem qualitativa, identificou-se que a empresa adota práticas alinhadas a uma gestão focada na cocriação de valor e experiência de seus clientes, por meio de um serviço inovador, 100% digital, e que alia alta tecnologia a um atendimento customizado e humanizado junto a seus clientes, resultando em engajamento e fidelização aos serviços oferecidos, vistos como ”objeto de desejo” por quem ainda não é usuário do cartão. Esta pesquisa não só contribui para uma análise sobre a necessidade da adoção de práticas de cocriação de valor que promova o engajamento dos clientes pelas organizações, como também para a ampliação de estudos que evidenciem a geração de experiência, por meio da qualidade dos serviços.