ID: 42967
Autoria:
Mário Sacomano Neto, Paulo César Matui, Silvio Eduardo Alvarez Candido, Roniberto Morato do Amaral.
Fonte:
Revista Brasileira de Gestão de Negócios, v. 18, n. 62, p. 505-524, Outubro-Dezembro, 2016. 20 página(s).
Palavras-chave:
campos sociais , grupos estratégicos , indústria automobilística , redes sociais , Teoria dos campos
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Objetivo – O objetivo deste estudo é analisar a estrutura da rede de empresas automotivas por meio das participações acionárias cruzadas, joint ventures, contratos de manufatura e alianças, de 2004 a 2012. O estudo também explora como a estrutura da rede afeta a concorrência e a disputa de posições no campo. Metodologia – A amostra envolveu 3695 díades. Com base nos dados foi possível construir e avaliar a composição das redes usando os softwares Gephi e UCINET. Além de uma análise contextual e longitudinal, as métricas de análise de rede, como a centralidade, os grupos e a densidade, serviram de método de análise. Resultados – Os resultados mostram como as relações (participações acionárias cruzadas, joint ventures, contratos de manufatura e alianças) entre as empresas sustentam a internacionalização e crescimento de diversas organizações automotivas. As ligações também geram maiores possibilidades de acesso a recursos e oportunidades de mercado. Também são elaboradas inferências sobre como esses recursos influenciam a concorrência e domínio de posições privilegiadas no campo. Contribuições – A estrutura relacional molda e influencia a estrutura competitiva do campo. No campo, os relacionamentos cooperativos e/ ou competitivos são capazes de gerar novas ordens e formas de controle.