ID: 4571
Autoria:
Victor Pelaez, Marcelo Melo, Ruth Hofmann, Dayani Aquino.
Fonte:
Revista Brasileira de Inovação, v. 7, n. 1, p. 101-125, Janeiro-Junho, 2008. 25 página(s).
Palavras-chave:
Capacidade Dinâmica , Coordenação , Decisão , Interpretação , Intersubjetividade
Tipo de documento: Artigo (Português)
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O reconhecimento da firma como conjunto de recursos produtivos passíveis de serem recombinados tem sido, em uma perspectiva evolucionária, importante referência para o entendimento dos fenômenos de crescimento e competitividade empresarial. Nessa abordagem, a competitividade da firma é considerada resultado da sua capacidade de se adaptar a um ambiente incerto e cambiante. O reconhecimento desse ambiente baseia-se, por sua vez, na subjetividade da imagem que se forma na mente do empresário acerca das possibilidades e dos obstáculos de crescimento do negócio. É baseado nessa imagem, ou na sua capacidade de interpretação do ambiente, que o empresário toma decisões no sentido de coordenar os recursos capazes de concretizar as suas expectativas. O objetivo deste trabalho é discutir a interpretação e a coordenação como atividades econômicas intrinsecamente relacionais, nas quais a intersubjetividade atua como fator limitante e potencializador da racionalidade dos agentes.