ID: 56233
Autoria:
Talita Bernardi Goettems, Denize Grzybovski, André da Silva Pereira.
Fonte:
Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 13, n. 3, p. 77-98, Setembro-Dezembro, 2019. 22 página(s).
Palavras-chave:
Empresa familiar , Pequena empresa , Perspectiva sociológica , Políticas de gestão de pessoas , Processo de formulação
Tipo de documento: Artigo (Português)
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O campo de estudo de pequenas empresas não tem explorado a propriedade e a gestão familiar na área de gestão de pessoas, gerando questionamentos sobre como suas políticas são formuladas. O objetivo deste artigo é compreender o processo de formulação das políticas de gestão de pessoas em pequenas empresas familiares, investigando a percepção dos trabalhadores. O pressuposto teórico é de que, em empresas familiares, a cultura da família proprietária determina a política de gestão de pessoas. Trata-se de uma pesquisa de campo desenvolvida no nível exploratório no município de Tapejara, no estado do Rio Grande do Sul, com abordagem quali-quantitativa dos dados. Para mensuração dos dados, foi utilizada a escala de percepção de políticas de gestão de pessoas (EPPGP) desenvolvida por Fiuza (2008), adaptada à realidade investigada. Verificou-se que as características de porte (pequeno) e de propriedade e gestão (familiares) – personalismo, informalidade nas relações sociais e na gestão dos recursos e processos – influenciam o processo de formulação das políticas de gestão de pessoas. O estudo contribui para o avanço das pesquisas sobre políticas de gestão de pessoas à medida que revela a influência do porte da empresa e do desenho de sistemas fracamente estruturados (informalidade) no processo de formulação de políticas, indicando necessidade de revisão dos modelos teóricos comumente utilizados nas pesquisas.