ID: 53173
Autoria:
Paulo Roberto Feldmann, Rafael Ricardo Jacomossi, Alcides Barrichello, Rogerio Scabim Morano.
Fonte:
Revista Brasileira de Gestão de Negócios, v. 21, n. 2, p. 195-212, Abril-Junho, 2019. 18 página(s).
Palavras-chave:
Competitividade global , inovação , melhores práticas de gestão , modelagem de equações estruturais
Tipo de documento: Artigo (Português)
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OBJETIVO – Este estudo busca investigar se um bom ambiente de gestão nas empresas determina resultados em termos de competitividade do país. Além disso, visa verificar se a inovação desempenha um papel em contribuir para isso. METODOLOGIA – O estudo utilizou modelagem de equações estruturais e dados de 138 países contemplados no Relatório Global de Competitividade 2016/2017 (Fórum Econômico Mundial 2016). Várias teorias têm sido usadas para relacionar a competitividade à inovação e às práticas de gerenciamento. Essa discussão foi ampliada, levando essas variáveis em conta em um quadro mais abrangente. RESULTADOS – A análise realizada indica o papel das melhores práticas de gestão como mediadoras na relação que existe entre a inovação e a competitividade global, o que reforça a importância de um bom nível de gestão. CONTRIBUIÇÕES – Há muitos estudos e discussões sobre a competitividade global. Os fatores na literatura usados para explicar o grau de competitividade de um país incluem mão de obra barata, matériaprima abundante, quantidade de capital disponível para investimento e, especialmente, capacidade de inovar. Alguns autores apontam para um quinto fator: melhores práticas de gestão. Este artigo mostra como esse fator contribui para a competitividade. A contribuição mais importante deste estudo é mostrar que a inovação por si só não pode garantir a competitividade em corporações ou nações, mas exige a presença simultânea de melhores práticas de gestão.