ID: 42905
Autoria:
Amanda Adriane Rocha Barreto, Deyvison de Lima Oliveira, Sidiney Rodrigues, Joelson Agustinho de Pontes, Wellington Silva Porto.
Fonte:
RACE: Revista de Administração, Contabilidade e Economia, v. 15, n. 3, p. 915-944, Setembro-Dezembro, 2016. 30 página(s).
Palavras-chave:
Agroindústria , Ativos biológicos , Piscicultura , Piscicultura integrada , Valor justo
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Determinadas condições internacionais colocam o Brasil como um dos principais produtores de alimentos de pescados, a indústria alimentícia que mais cresce no mundo. Os peixes são considerados, contabilmente, ativos biológicos consumíveis, e a sua mensuração ocorre pelo valor justo menos a despesa de venda reconhecida no momento inicial e final de cada período de competência. Igualmente, o produto agrícola advindo de ativo biológico deve ser mensurado pelo valor justo menos a despesa no momento em que é colhido. O valor atribuído ao produto é considerado seu custo no momento em que é incorporado à agroindústria, seja o custo de aquisição, seja de fabricação. Nesta pesquisa se visou propor um modelo de fluxo contábil para a piscicultura integrada – nas fases de transformação biológica do ativo e de processamento das carcaças – a partir da identificação das particularidades do manejo. Como abordagem metodológica, adotou-se o estudo de caso único. Para tratamento dos dados, utilizou-se a análise de conteúdo. Os resultados permitiram uma proposta de contas para o grupo Estoques, visando à mensuração e à evidenciação do ativo biológico na piscicultura, possibilitando identificar os momentos em que o ativo é mensurado a valor justo e pelo custo histórico. Um fluxo contábil da formação de estoques integrado à agroindústria foi proposto. Adicionalmente, uma proposta de contas do grupo Imobilizado foi apresentada com base na integração produtiva. A contribuição teórico-empírica desta pesquisa e sugestões de pesquisas futuras são apresentadas nas considerações finais.