ID: 16810
Autoria:
Manuel Portugal Ferreira, Joana Sobral Beltrão, Martinho Ribeiro Almeida.
Fonte:
InternexT - Revista Eletrônica de Negócios Internacionais da ESPM, v. 8, n. 3, p. 20-37, Setembro-Dezembro, 2013. 18 página(s).
Palavras-chave:
autonomia , controle , multinacionais , subsidiárias
Tipo de documento: Artigo (Português)
Ver Resumo
A gestão de empresas multinacionais (EMNs) é complexa pela dispersão das subsidiárias em diferentes localizações e a necessidade de organizar as melhores soluções de controle, coordenação e autonomia de cada subsidiária de modo a alavancar a sua contribuição para a EMN. Neste artigo, com base no estudo de caso de uma EMN norte-americana com subsidiária fabril em Portugal, analisamos as relações de controle e autonomia entre a sede a subsidiária portuguesa. O estudo permite identificar as principais razões que determinam a intensidade do controle exercido sobre a subsidiária. Concluímos que a centralização, a formalização de processos e a integração normativa são condições essenciais à manutenção da coordenação e cooperação entre a subsidiária e a sede. Mas, é o desempenho da subsidiária e o seu papel, nomeadamente como contributivo na rede de subsidiárias, que parece confinar as relações de controle-autonomia.