ID: 30588
Autoria:
Sady Mazzioni, Vitor Paulo Rigo, Roberto Carlos Klann, Julio Cesar Araujo da Silva Junior.
Fonte:
Advances in Scientific and Applied Accounting, v. 7, n. 1, p. 122-148, Janeiro-Abril, 2014. 27 página(s).
Palavras-chave:
Ativos intangíveis , BRICS , Competitividade , Desempenho econômico
Tipo de documento: Artigo (Português)
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O objetivo do presente artigo foi investigar a existência de relação entre o grau de intangibilidade e o desempenho econômico de empresas de capital aberto do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Para tanto, utilizou-se de pesquisa descritiva, documental e quantitativa, considerando uma ampla amostra de empresas dos setores econômicos da indústria, utilidades, transportes, bancos, seguros e holdings. A análise se deu por meio de modelos econométricos com dados usando painel com efeitos fixos e aleatórios, estimados para cada uma das três variáveis dependentes propostas: retorno sobre ativos (ROA), giro do ativo (GA) e o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE). Como variáveis independentes foram consideradas o grau de intangibilidade (GI), o crescimento de vendas (CV), o tamanho, o endividamento e variáveis dummies para representar os países e os segmentos econômicos. Para testar a hipótese de que não há relação entre o grau de intangibilidade e o desempenho econômico procedeu-se análise utilizando painel balanceado com 6.074 observações correspondentes aos períodos compreendidos entre os anos de 2009 a 2012. Adicionalmente, utilizou-se painel com 5.028 observações, considerando os dados da variável GIn-1. A partir dos resultados encontrados nas análises, constatou-se a presença de diversas relações estatisticamente significativas, mostrando a influência do grau de intangibilidade das empresas no desempenho econômico.