ID: 62708
Autoria:
Stephanie Garcidueñas Nieto, Pablo Collazzo Yelpo, Katya Pérez Guzmán.
Fonte:
Revista Ibero-Americana de Estratégia, v. 20, n. Ed.Espec., p. 1-15, 2021. 15 página(s).
Palavras-chave:
Análise de componentes principais , Cidade inteligente , Desigualdade , Mercados emergentes , Serviços públicos
Tipo de documento: Artigo (Inglês)
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Objetivo do estudo: este trabalho empírico revisita o significado e o alcance do conceito de ‘cidade inteligente’, medindo a ‘inteligência’ urbana em um mercado emergente. Metodologia / abordagem: um exercício de redução de dados é conduzido por meio de uma análise de componente principal (PCA) de 22 variáveis de cidade inteligente e uma análise de cluster em duas etapas, para os 217 municípios do estado de Puebla (México), a fim de identificar os desafios definidores da 'inteligência' em uma cidade em desenvolvimento. Originalidade / Relevância: os modelos que medem a "inteligência" urbana, especialmente Giffinger e Cities in Motion, não capturam os desafios socioeconômicos das cidades em um contexto de mercado em desenvolvimento. Principais resultados: dois fatores emergem do exercício de redução de dados, a saber, 'marginalização', referindo-se às desigualdades sociais e econômicas, e 'acesso aos serviços', particularmente saúde pública e educação, para definir os desafios que as cidades de mercados emergentes precisariam enfrentar em seu caminho para a 'inteligência'. Contribuições teóricas / metodológicas: apresentamos uma abordagem revisada para medir a ‘inteligência’ da cidade, alegando que o acesso aos serviços públicos (educação e saúde) ajuda a reduzir a desigualdade social e a marginalização, que são indicadores essenciais para redefinir as cidades inteligentes nos mercados emergentes. Contribuições sociais / de gestão: mesmo que a análise seja realizada em dados de uma única região, nossa pesquisa pode ser uma contribuição significativa para um modelo mais generalizável para medir a 'inteligência' da cidade em mercados emergentes, com implicações para vários stakeholders, em particular para políticas públicas, sugerindo que as desigualdades básicas e o acesso a serviços de educação e saúde devem ser abordados antes de tentar melhorar os indicadores tradicionais de cidades inteligentes.