ID: 51766
Autoria:
Marcello Marchiano, Fernando Antônio Riberio Serra, Edson Ricardo Barbero, José Antônio Sousa Neto.
Fonte:
Contabilidade, Gestão e Governança, v. 21, n. 3, p. 361-382, Setembro-Dezembro, 2018. 22 página(s).
Palavras-chave:
Conselheiros , Experiência funcional , Independência , Valores pessoais
Tipo de documento: Artigo (Inglês)
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O objetivo deste artigo é verificar a influência da experiência funcional em finanças, identificada por meio da participação do conselheiro nos comitês de auditoria e fiscal, em seus tipos motivacionais e na intensidade da relação valores-comportamentos esperados. O trabalho é exploratório e quantitativo, realizado mediante aplicação do teste de Mann-Whitney com o objetivo de comparar distintos grupos, um com a característica de interesse e outro sem esta característica. Foi aplicado diretamente ao público-alvo o questionário “Inventário de Valores de Schwartz – IVS”. A amostra total resultou em 121 membros de conselhos no país. Como resultado, indicou-se que a força da relação valores-comportamentos esperados sofre influência significativa da experiência funcional do conselheiro, principalmente nos tipos motivacionais tradição e conformidade (conservação), ligados à aceitação de normas e regulamentos. De forma complementar, observou-se que os resultados não sofrem influência da independência do conselheiro com relação à estrutura de propriedade. Tais achados ampliam a literatura ao incluírem a dimensão pessoal nos estudos referentes a conselhos, ao relacionarem a experiência funcional com os comportamentos esperados e, finalmente, ao esclarecerem um debate inconclusivo acerca da independência do conselheiro.