ID: 54979
Autoria:
Iago França Lopes, Itzhak David Simão Kaveski, Ilse Maria Beuren, Viviane Theiss.
Fonte:
Gestão & Regionalidade, v. 35, n. 106, p. 177-196, Setembro-Dezembro, 2019. 20 página(s).
Palavras-chave:
Empresas listadas na [B]³ , Estrutura de endividamento de capital , Remuneração dos executivos
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Este estudo objetiva verificar a relação entre a remuneração total média dos executivos e a estrutura de endividamento de empresas listadas na [B]³ - Brasil, Bolsa, Balcão. A análise de dados em painel de 494 companhias abertas brasileiras, do período de 2010 a 2015, evidencia relação negativa significante entre endividamento de curto prazo a valor contábil e remuneração dos executivos, indicando que quanto maior o endividamento menor é a remuneração. A relação positiva significante da variável endividamento total a valor de mercado com remuneração dos executivos indica que um nível de endividamento mais elevado implica maior remuneração. Esses resultados denotam que a estrutura de endividamento da empresa é um mecanismo disciplinador da remuneração dos executivos. Tal aspecto sinaliza que o conflito de agência pode ser mitigado quando o principal passa a disciplinar o comportamento do executivo por meio da estrutura de endividamento.