ID: 49439
Autoria:
Emerson Santana de Souza, Fátima de Souza Freire, Edmilson Soares Campos, Josimar Pires.
Fonte:
Amazônia, Organizações e Sustentabilidade, v. 6, n. 2, p. 49-66, Julho-Dezembro, 2017. 18 página(s).
Palavras-chave:
Desenvolvimento Financeiro , Emissão de CO2 , Energia , Urbanização
Tipo de documento: Artigo (Português)
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O objetivo desta pesquisa é evidenciar o impacto dos fatores determinantes das emissões de CO2 no Brasil. Para tanto, foi estudada a relação entre emissão de dióxido de carbono, abertura comercial, consumo de energia, produto interno bruto, desenvolvimento fi nanceiro e urbanização para o período de 1960 a 2015. Para análise da relação entre as variáveis foi aplicado o teste Augmented Dickey-Fuller (ADF) para se descobrir as propriedades de estacionariedade das variáveis. Em seguida, foi conduzido o teste de cointegração e, por meio do modelo autorregressive distributed lag (ARDL), estima-se os coefi cientes de curto e longo prazos. Por fi m, aplica-se o teste de causalidade de Granger com o se verifi car o sentido das causalidades entre as variáveis. De acordo com os resultados obtidos por meio do teste ADF, as variáveis urbanização (URB) e desenvolvimento fi nanceiro (DF) apresentaram-se como estacionárias ao nível, enquanto as variáveis emissões de dióxido de carbono (CO2), consumo de energia (CE), abertura comercial (AC) e produto interno bruto (PIB) são estacionárias em primeira diferença. O teste de cointegração indicou que as variáveis são cointegradas com nível de signifi cância estatística de 5%. Os coefi cientes estimados de curto e logo prazos indicaram que o consumo de energia representa a maior causa das emissões de poluentes no Brasil. Além disso, abertura comercial e urbanização apresentam impactos negativos nas emissões de poluentes no país. Em relação à curva EKC, não é possível evidenciar sua validade para o Brasil, uma vez que os coefi cientes PIB e PIB² não se mostraram signifi cativos no modelo. Por fi m, a análise do teste de causalidade de Granger evidencia que há forte relação no sentido de urbanização para desenvolvimento fi nanceiro, de consumo de energia para PIB e de abertura comercial para consumo de energia.