ID: 54365
Autoria:
Harrison Bachion Ceribeli, Guilherme Barcellos de Souza Rocha.
Fonte:
Revista Ciências Administrativas, v. 25, n. 1, p. 1-14, Janeiro-Abril, 2019. 14 página(s).
Palavras-chave:
Arranjos laborais flexíveis , Engajamento do funcionário , Engajamento no trabalho , Esgotamento mental do trabalhador
Tipo de documento: Artigo (Português)
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A gestão de pessoas modernizou-se e, entre as práticas mais modernas que têm sido adotadas pelas organizações, destacase a flexibilização dos arranjos laborais. Todavia ainda não há clareza quanto ao impacto que essa prática exerce sobre todas as dimensões do comportamento humano no trabalho. Diante desse cenário, definiu-se como objetivo para esta pesquisa analisar a influência da flexibilização do trabalho sobre o engajamento e a exaustão emocional dos trabalhadores, assim como do engajamento sobre a exaustão. Para atingir o objetivo proposto, realizou-se um levantamento de campo nas cidades de Mariana, Ouro Branco e Ouro Preto, todas localizadas no estado de Minas Gerais. Para análise dos dados, optou-se pela Modelagem de Equações Estruturais. Analisando os resultados obtidos, não foi possível confirmar a influência da adoção de arranjos laborais flexíveis por parte das organizações sobre o grau de engajamento e de exaustão dos funcionários. Por outro lado, confirmou-se a relação testada entre o engajamento e a exaustão do trabalhador. Ou seja, os resultados encontrados indicam que os profissionais mais engajados estão menos sujeitos a experimentarem maior desgaste emocional em suas atividades laborais. Logo, conclui-se que os indivíduos que mobilizam seus melhores esforços e veem no trabalho uma forma de se expressar fisicamente, emocionalmente e cognitivamente, mostrando disposição ao realizarem suas tarefas, tendem a preservar (e não a drenar) seus recursos mentais.