ID: 36502
Autoria:
Cristiano Augusto Borges Forti, Fernanda Maciel Peixoto, Wagner de Paulo Santiago.
Fonte:
Gestão & Regionalidade, v. 25, n. 75, p. 0-0, Setembro-Dezembro, 2009. 1 página(s).
Palavras-chave:
estado da arte , hipótese da eficiência dos mercados , testes de eficiência
Tipo de documento: Artigo (Português)
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A moderna Teoria de Finanças tem como um dos principais pilares de sustentação a Hipótese da Eficiênciade Mercado (HEM). O presente trabalho tem como objetivo realizar um levantamento do estado da artedas pesquisas já realizadas no Brasil sobre a eficiência do mercado de ações nacional, subdividido nos trêstipos de eficiência propostos por Fama (1970 e 1991), e consiste em um estudo exploratório, baseado empesquisa documental e eletrônica. Procedeu-se a uma compilação de dados provenientes dos principaiscongressos nacionais da área financeira, visando a identificar se os autores dos referidos trabalhos aceitamou rejeitam a HEM, nas suas formas fraca, semiforte e forte. Como resultado, observou-se que, nos testesda forma fraca selecionados nos referidos estudos, 42% dos trabalhos aceitam a HEM e 58% a rejeitam.Nos testes da forma semiforte, 100% dos trabalhos aceitam a HEM. Por fim, nos testes da forma forte,100% dos trabalhos rejeitam a HEM. O levantamento realizado não pretendeu exaurir todas as pesquisassobre o tema no Brasil, conforme apontado nos aspectos metodológicos. Pode-se afirmar, a partir dosresultados acima, que o mercado de ações brasileiro possui ineficiências, e elas foram encontradas pelospesquisadores. Percebe-se que é preciso estabelecer uma evolução destes testes. Segundo Damodaran(2002), os testes de eficiência de mercado deveriam buscar descobrir o quanto o mercado é eficiente, enão simplesmente se ele é ou não eficiente. Tal afirmação abre caminho para pesquisas mais aprofundadassobre o tema no contexto brasileiro