ID: 60401
Autoria:
Ruan Carlos dos Santos, Lidinei Éder Orso, Mário Neneve, Ismael Luiz dos Santos.
Fonte:
Revista Metropolitana de Governança Corporativa, v. 5, n. 2, p. 4-27, Julho-Dezembro, 2020. 24 página(s).
Palavras-chave:
Empresa Familiar , Governança Corporativa , Teoria da Agência
Tipo de documento: Artigo (Português)
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O estudo busca analisar a Teoria da Agência, no contexto da governança corporativa das empresas familiares com o objetivo de investigar a expressão de Jensen sobre a teoria da firma sobre a “caixa-preta”, buscando entender os conflitos entre principal-principal, principal-agente, acionista majoritário-minoritário, executivos-diretores e assimetria de informações entre essa cadeia de Stakeholders empresarial. O Estudo descritivo, exploratório de natureza documental que busca revisar a literatura sobre o tema nos periódicos nacionais e internacionais, livros, websites e bases de dados científicas. Os resultados evidenciados fundamentam que a governança corporativa das empresas familiares por meio da instituição do Conselho de Administração e sistema legal, tornam-se possível ter melhor desempenho ao minimizar conflitos entre os detentores de capital e a agência, reduzindo a assimetria entre as partes interessadas. Toda empresa familiar desenvolve a governança corporativa dentro dos seus princípios fundamentais: reestruturação na organização, com controles internos, baseadas em ferramentas de Auditoria e análise contábeis para tornar as informações mais precisas, visando a facilitar o trabalho dos acionistas familiares na geração de informações para a tomada de decisões, bem como na análise de desempenho e avaliação de resultados. As contribuições mostram que a sobrevivência de empreendimentos familiares tem forte relação com o processo sucessório, com a profissionalização, com os conflitos entre integrantes da família e muitas vezes por falta de informação, esse processo torna-se complexo e tenso e muitas falham no momento da transição para a próxima geração. Enfim, as empresas familiares representam grande parte das organizações, em diversos setores de atividade, de maneira que contribuem de forma significativa na economia brasileira.