ID: 53177
Autoria:
Andson Braga de Aguiar, José Carlos Tiomatsu Oyadomari, Cláudio Soerger Zaro.
Fonte:
Revista Brasileira de Gestão de Negócios, v. 21, n. 2, p. 274-290, Abril-Junho, 2019. 17 página(s).
Palavras-chave:
Escolhas intertemporais , Frequência de feedback , Momento de remuneração , Tomada de decisão
Tipo de documento: Artigo (Português)
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OBJETIVO – O artigo examina se gestores alocam esforço mais de longo prazo quando eles recebem feedback trimestral ao invés de feedback de até um mês e acima de um trimestre. O artigo examina ainda se o momento de recebimento da remuneração modera o relacionamento entre a frequência de feedback e as escolhas intertemporais. METODOLOGIA – O estudo coleta dados de levantamento de 78 gestores de nível intermediário que atuam em uma empresa brasileira. RESULTADOS – Os resultados indicam que os gestores dedicam mais tempo a tarefas mais de longo-prazo quando eles recebem feedback trimestral. Os resultados também indicam que momento de remuneração modera o relacionamento entre frequência de feedback e escolhas intertemporais. CONTRIBUIÇÕES – Os resultados deste estudo oferecem duas principais contribuições. Primeiro, o estudo oferece evidências empíricas do efeito da frequência de feedback em um contexto em que feedback não é mandatório, é fornecido para propósitos internos e não há pressão do mercado de capitais. Segundo, o estudo procura separar o efeito da frequência de feedback do efeito do momento de recebimento da remuneração e examina se o segundo componente modera o efeito do primeiro componente sobre as escolhas intertemporais.