ID: 15429
Autoria:
André Luiz Maranhão de Souza Leão, Ricardo Sérgio Gomes Vieira, Brunno Fernandes da Silva Gaião, Ildembergue Leite de Souza.
Fonte:
Amazônia, Organizações e Sustentabilidade, v. 1, n. 1, p. 45-59, Janeiro-Junho, 2012. 15 página(s).
Palavras-chave:
Abordagem naturalista , Estudo de caso , Interpretativismo , Pesquisa em administração , Robert Stake
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Diferentes perspectivas compõem o cenário de escolhas para a realização
de um estudo de caso, abordagem tão utilizada nos estudos em
Administração. No Brasil, temos visto uma crescente adoção desta
estratégia de pesquisa, em linhas gerais, na perspectiva apresentada por
Yin (2005), que adota uma abordagem mais funcionalista e, portanto,
mais alinhada à perspectiva paradigmática ainda dominante na área.
Entretanto, queremos trazer à tona a discussão sobre a adoção, nos
estudos interpretativos, de um método de estudo de caso que lhe seja
mais adequado. Para tanto, este ensaio metodológico tem como proposta
apresentar e discutir o método de estudo de caso desenvolvido e
difundido por Robert Stake, perspectiva esta inserida no paradigma
naturalista. Como não existe na obra de Robert Stake uma
estrutura-padrão, tentamos, assim, o presente trabalho tem o objetivo de
sugerir uma estrutura baseada na costura dos tópicos apresentados pelo
autor em sua obra, bem como refletir sobre a aplicação do método no
campo da Administração. Ademais, como forma de contribuição, trazemos
para a discussão referências complementares que consideramos pertinentes
e passíveis de dialogar com a proposta aqui apresentada. Pelo que se
apresenta, em nossa concepção, a pesquisa em Administração pode fazer
uso dos estudos de caso naturalistas para aprimorar seus conhecimentos e
compreender os fenômenos nas mais variadas áreas, como Administração
Pública, Estudos Organizacionais, Administração da Informação,
Estratégia, Gestão de Processos Inovadores, Marketing, Gestão de
Pessoas, entre outras.