ID: 48858
Autoria:
Mireille Dias Gondim, Maycon Peter da Rosa, Marcio Marvilla Pimenta.
Fonte:
Pensar Contábil, v. 19, n. 70, p. 34-43, Setembro-Dezembro, 2017. 10 página(s).
Palavras-chave:
Empreendedorismo; Informalidade; Crise econômica , MEI
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Diante dos recentes acontecimentos no Brasil, como crise econômica e política, desdobramentos da operação Lava Jato, elevados níveis de desemprego, entre outras mazelas, este trabalho tem por objetivo analisar a evolução do empreendedorismo como forma alternativa de renda diante do aumento do desemprego nos municípios de Macaé, Campos de Goytacazes e regiões circunvizinhas no período de 2015 a 2016. Diante disso, relacionou-se, utilizando-se regressões lineares, o aumento de formalizações de Microempreendedor Individual (MEI) e, adicionalmente, as Micro e Pequenas Empresas (MPE), optantes ou não do Simples Nacional, e as demais empresas com os níveis de desemprego durante o período analisado. Os resultados das regressões em que as variáveis dependentes eram registros de MEI; MPE optante Simples; MPE não optante pelo Simples e Demais Empresas e a variável independente é o nível de desemprego apontaram que há significância de 0,01 para as operações MEI e MPE, 0,05 para Demais Empresas e 0,1 para Simples. Isso mostra que o desemprego explica em 49%, 65%, 48% e 32%, respectivamente, a variação do surgimento desses novos empreendimentos. Adicionalmente, pelo fato de Macaé ser o maior prejudicado na região pelo desemprego (-12.294 postos de trabalho), buscou-se analisar profundamente os dados referentes de 2012 a 2016 e observou-se que há uma evolução no número de formalizações ao longo dos anos, porém supõe-se que houve migração destes afetados pelo desemprego para as cidades circunvizinhas para empreender nestes locais.