ID: 44588
Autoria:
Edmilson Lima, Tatiane Silva Tavares Maia, Antonio Lobosco, Marcela Barbosa de Moraes.
Fonte:
PODIUM Sport, Leisure and Tourism Review, v. 5, n. 3, p. 89-110, Setembro-Dezembro, 2016. 22 página(s).
Palavras-chave:
Comparação , Eventos Esportivos , Gestão do Esporte , Megaeventos , Pequenos eventos
Tipo de documento: Artigo (Português)
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O artigo tem por objetivos (1) oferecer aos definidores de política pública, aos governantes e aos mais diversos interessados conhecimentos comparativos úteis para que opinem, decidam e ajam a respeito de mega e pequenos eventos, (2) facilitando ainda a pesquisa bibliográfica de estudantes e pesquisadores. A literatura mostra que os impactos de um megaevento são um tema controverso. No Brasil, sede da Copa das Confederações em 2013, da Copa do Mundo em 2014 e dos Jogos Olímpicos em 2016, ainda há um importante questionamento sobre se o país, tão carente de melhorias em áreas prioritárias como saúde e educação, deveria sediar megaeventos como esses. Soma-se a isso o questionamento se não seria melhor priorizar pequenos (e não mega) eventos nos países em geral. Os governantes e empresas interessadas na realização de megaeventos frequentemente superestimam seus impactos positivos para a sociedade anfitriã, enquanto a literatura especializada considera que o saldo de seus impactos reais não é necessariamente positivo e, mais, tende a ser negativo. Com base nisso, emergiu e tornou-se forte a linha de entendimento de que os pequenos eventos são mais benéficos, têm maiores possibilidades de sucesso e maior potencial de impacto socioeconômico positivo – sendo assim recomendáveis no lugar de megaeventos para os países em geral. Temas para novas pesquisas são sugeridos no fim do artigo.