ID: 66679
Autoria:
Lucas Silva Barreto, Vérica Freitas, Verônica Angélica Freitas de Paula.
Fonte:
Revista Ciências Administrativas, v. 28, n. Covid 19, p. 1-13, Janeiro-Abril, 2022. 13 página(s).
Palavras-chave:
Covid-19 , Moda , Omnichannel , Pandemia , Varejo
Tipo de documento: Artigo (Português)
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O mercado da moda é responsável por números expressivos na economia. Em 2019, o setor já liderava o número de pedidos no e-commerce brasileiro e empregava mais de um milhão de pessoas. A pandemia de covid-19, no entanto, trouxe inúmeros impactos para o setor: marcas de moda brasileiras consideram o fechamento definitivo de lojas em shoppings centers, importantes semanas de moda foram canceladas, além da redução de coleções. Com as medidas de distanciamento social, necessárias para conter a pandemia, a estratégia omnichannel passou a ser uma questão de sobrevivência para as empresas do setor, que vêm correndo contra o tempo, numa escalada digital sem precedentes. Adoção de lojas on-line, delivery, pagamento digital, antecipação de vale compras, live fashion show e ações específicas em redes sociais são algumas das iniciativas adotadas. Apesar disso, reclamações relacionadas a prazos de entrega, produtos não recebidos, problemas com troca e/ou devolução de produtos cresceram durante a pandemia, fazendo surgir questionamentos sobre a maturidade das organizações para a integração de canais. Este caso de ensino narra, a partir de dados reais secundários, como a estratégia omnichannel está sendo utilizada por empresas do setor e oferece subsídios para a discussão do impacto e longevidade dessas estratégias no cenário pós-pandemia.