ID: 58985
Autoria:
Lucia Maria Tavares, Valesca Dias Henrique, Jorge Roberto Manoel, Fernando de Almeida Santos, Neusa Maria Bastos Fernandes dos Santos.
Fonte:
Revista ENIAC Pesquisa, v. 7, n. 2, p. 246-265, Julho-Dezembro, 2018. 20 página(s).
Palavras-chave:
Governança Corporativa; Bancos; OCDE , Relato Integrado
Tipo de documento: Artigo (Português)
Ver Resumo
Este artigo busca identificar, analisar e salientar a transparência das instituições bancárias brasileiras, por meio das informações contidas em seus relatos integrados, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo International Integrated Reporting Council (IIRC) e pela Global Reporting Initiative (GRI). Trata-se de um relatório completo e complexo, que deve ser elaborado com clareza e transparência, tanto para seus sócios e investidores, quanto para a sociedade. Nele devem conter informações como capital humano, financeiro, intelectual, de relacionamento, natural e manufaturado. As instituições bancárias brasileiras que aderiram ao RI, demonstram aqui que contribuem não só com seus clientes, mas com todos os stakeholders, de forma sustentável, transparente e ética. A metodologia utilizada foi a técnica denominada análise de conteúdo, com uma abordagem de natureza qualitativa sobre os relatos integrados das instituições bancárias brasileiras, restrito aos aspectos relacionados à governança corporativa, a fim de verificar a forma como as empresas aderiram ao modelo proposto pela estrutura conceitual, sugerida pelo IIRC. A coleta de dados, em conformidade com a técnica de análise de conteúdo, segue os procedimentos de pesquisa documental, na qual os dados utilizados foram a estrutura conceitual para relato integrado (IIRC, 2013) dos relatórios corporativos das 25 instituições bancárias, listadas pela BM&FBOVESPA. Constatou-se que, dos bancos avaliados, apenas 5 instituições publicam o relato integrado em 2016, mas apenas 3 dessas 5 instituições cumpriram todos os requisitos do relato integrado.