ID: 4449
Autoria:
Fábio Matuoka Mizumoto, Rinaldo Artes, Sérgio Giovanetti Lazzarini, Marcos Hashimoto, Marco Aurélio Bedê.
Fonte:
Revista de Administração, v. 45, n. 4, p. 343-355, Outubro-Dezembro, 2010. 13 página(s).
Palavras-chave:
capital humano , capital social , empreendedorismo , sobrevivência de empresas
Tipo de documento: Artigo (Português)
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A literatura tem descrito que firmas menores e mais jovens têm, em geral, maior risco de fechamento do que empresas maiores e já estabelecidas em seu setor. O objetivo da pesquisa aqui relatada foi examinar empiricamente o impacto de três fatores que podem prolongar a sobrevivência de empresas nascentes: o capital humano do empreendedor, seu capital social e a adoção práticas gerenciais após a nova firma ser aberta. Com base na amostra de 1.961 empresas abertas e registradas na Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp) entre os anos de 1999 e 2003, realizou-se um estudo de cunho quantitativo para verificar a probabilidade de sobrevivência dessas empresas. Algumas variáveis mostraram-se estatisticamente significantes para explicar a probabilidade de sobrevivência da empresa nascente - dentre elas, o grau de escolaridade do empreendedor e da sua preparação prévia antes de abrir o negócio (relacionados a seu capital humano), a existência de pessoas na família com negócios similares (relacionada a seu capital social) e, principalmente, a adoção de práticas gerenciais tais como a busca de antecipar acontecimentos e a procura por informações relevantes. Esses resultados ressaltaram a necessidade de considerar elementos de diferentes abordagens teóricas visando explicar as chances de sobrevivência de novos empreendimentos.