ID: 43378
Autoria:
Sheila Fernanda Candido, Flávio Régio Brambilla, Ciro Eduardo Gusatti.
Fonte:
Revista Capital Científico - Eletrônica, v. 14, n. 3, p. 44-68, Julho-Setembro, 2016. 25 página(s).
Palavras-chave:
Comunicação Institucional , Imagem Corporativa , Marketing , Posicionamento , Tabaco
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Diversos países apoiam a Organização Mundial de Saúde (OMS), por meio da ConvençãoQuadro para Controle do Tabaco (CQTC), em iniciativas que visam à restrição do consumo e da produção de tabaco. Entre estes países, está o Brasil. A adoção de leis antifumo implicou na formação de um cenário divido na região sul. Nos estados do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná, localizam-se centenas de comunidades que têm, na cultura do tabaco, a base de sua economia. São 651 municípios produtores, 650 mil pessoas atuando no meio rural e 30 mil postos de trabalho gerados na zona urbana. Considerando a relevância econômica da atividade, este artigo busca examinar como a comunicação institucional atua no posicionamento perante as restrições políticas e sociais enfrentada pelo setor. Para tanto, realizou-se um estudo de caso único de uma empresa exportadora de tabaco do Rio Grande do Sul. A pesquisa apresenta dados econômicos e descrição dos movimentos antitabagistas para contextualizar a situação do mercado. Os fundamentos teóricos são abordados e comparados às estratégias adotadas pela empresa. Entrevistas com funcionárias do setor de comunicação e de materiais impressos (informativos, jornais, revistas e anúncios publicitários) subsidiaram os dados para análise. Através do Método de Adequação ao Padrão, verificou-se a convergência entre conceitos defendidos por autores das áreas de comunicação e de marketing às ações institucionais. Identificou-se que as empresas do setor estão enfrentando dificuldades de comunicação e posicionamento no mercado em função das restrições ao tabaco.