ID: 55975
Autoria:
José Glauber Cavalcante dos Santos, Alessandra Carvalho de Vasconcelos, Márcia Martins Mendes De Luca, Jacqueline Veneroso Alves da Cunha.
Fonte:
Revista Universo Contábil, v. 15, n. 2, p. 137-156, Abril-Junho, 2019. 20 página(s).
Palavras-chave:
Desempenho , Inovação , Visão da firma baseada em recursos
Tipo de documento: Artigo (Inglês)
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Essa pesquisa analisa se o perfil da inovação em firmas brasileiras e europeias sustentáveis gera diferenças no desempenho econômico. O arcabouço teórico da visão da firma baseada em recursos sugere que a inovação, devido a sua singularidade e heterogeneidade, está relacionada com a construção de vantagens competitivas e melhoria do desempenho. A análise compreende 78 empresas, com dados alusivos ao período de 2010 a 2013, aplicados testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis. A inovação foi avaliada sob quatro perspectivas, investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), ativos intangíveis de inovação, patentes registradas e divulgação; o desempenho econômico, por sua vez, foi medido através do retorno dos ativos e do patrimônio líquido. Os resultados apontam que a inovação não consegue configurar vantagens competitivas entre as firmas, podendo, todavia, contribuir para a obtenção de desempenho superior. O estudo revela ainda, que pode haver uma curva hipotética de eficiência com relação à diversificação da inovação, pois maiores níveis de inovação não necessariamente implicam em desempenho médio superior, como sugere a pressuposição teórica da heterogeneidade, segundo a visão da firma baseada em recursos. O estudo contribui à identificação de oportunidades eficientes de investimento em inovação em firmas de distintas economias.